Conhecidos vencedores dos Prémios SAPO 2020 (em Casa)

29 de maio de 2020 – Decorreu ontem, dia 28 de maio, a 19ª edição dos Prémios SAPO, este ano em versão online devido à pandemia.

Esta edição contou com 135 trabalhos inscritos, posteriormente reduzidos pelo Primeiro Júri a apenas 56 campanhas nomeadas, que concorreram para cinco categorias distintas: Prémios Setoriais Prémios de Estratégia, Prémios para Formatos Especiais, Prémios de Media Digital e Prémios do Júri.

Na categoria Media Digital, os vencedores foram:

Melhor Inovação Digital
Quer vir andar de balão connosco?” – Carolina Pescada – Público

Melhor Reportagem Multimédia
O Lugar Onde Nem Eu Nem Tu Queremos Viver” – Marta Gonçalves – Expresso

Melhor Artigo de Serviço Público
Em Silêncio” – Sónia Simões /João Francisco Gomes – Observador

Melhor Órgão de Informação Regional ou Local
Mediotejo.net

Melhor Desenvolvimento de Interação com a Audiência
Acesso livre aos artigos sobre o coronavírus – Público

Melhor Estratégia para as Redes Sociais  
RTP Play no Twitter – RTP Play

Melhor Podcast
António Brito Guterres/João Pedro Galveias/Sérgio Noronha – Antena 1

Melhor Podcast (Menção Honrosa)
Dá-lhe Gás – Pedro Miguel Santos – Fumaça

Como vem sendo habitual, o SAPO irá doar o valor angariado com as inscrições a uma instituição escolhida pela Fundação Altice. A eleita é a Associação Padre Amadeu Pinto, uma instituição no Pragal que apoia jovens e crianças em contextos socioeconómicos desfavorecidos que receberá um donativo 11.700€,

A lista completa dos vencedores poderá ser consultada no link

ERC: 14 publicações pedem cancelamento e 18 mudam para o online

Desde janeiro, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recebeu 14 pedidos de cancelamento de publicações periódicas, por não estarem a editar e 18 pedidos de alteração para suporte apenas digital.

Questionada pela Lusa, fonte oficial do regulador dá, assim, a conhecer o total de 32 pedidos que chegaram a esta entidade, em 5 meses, de jornais que deixam de imprimir.

A 31 de dezembro, a Cision contabilizava 1.184 publicações impressas na sua base de dados; hoje, em final de maio, conta 1.165.

(Com Lusa)

Reportagem multimédia “O adeus dos monges da Cartuxa” recebe Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão

29 de maio de 2020 – Atribuído pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS), da Conferência Episcopal Portuguesa, em parceria com o Grupo Renascença Multimédia, o prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão é uma iniciativa da Igreja Católica em Portugal que distingue, anualmente, um trabalho jornalístico de temática religiosa e também órgãos de comunicação, pela sua longevidade.

O vencedor deste ano do Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão, para trabalhos jornalísticos, foi para a reportagem multimédia do Expresso “O adeus dos monges da Cartuxa”, onde é abordada a saída destes religiosos da clausura do país, em outubro de 2019. A reportagem é assinada pela jornalista Christiana Martins, com fotografia de António Pedro Ferreira e vídeo e edição de José Cedovim Pinto.

Já no que à longevidade diz respeito, coube ao Jornal da Beira (Diocese de Viseu) e ao Notícias da Covilhã (Diocese da Guarda) receber, a título honorífico, o Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão como forma de assinalar os aniversários ligados ao seu centenário de fundação. Também o programa “70×7”, da RTP foi reconhecido, a título honorífico, pelos seus 40 anos de emissão na RTP.

Serenata da Queima das Fitas sem público regista o maior impacto mediático de sempre

A Serenata da Queima das Fitas de Coimbra, obrigada este ano a reinventar-se, devido à pandemia de Covid-19, chegou a um público muito mais vasto e gerou também maior atenção mediática.

Segundo um estudo da Cision, foram publicadas na comunicação social 126 notícias sobre a Serenata Simbólica, que chegaram a uma audiência potencial de mais de 12 milhões de pessoas. Os números são claramente superiores aos do ano passado, quando a serenata, então nos moldes tradicionais, foi mencionada em 83 notícias, com uma audiência potencial de cerca de cinco milhões de pessoas. Também a valorização do conteúdo editorial (AVE) teve um crescimento assinável, superando este ano os 2,5 milhões de euros, face a cerca de 1,5 milhões em 2019.

Nas redes sociais, onde a serenata foi transmitida a partir do Paço das Escolas, quase 400 mil pessoas sentiram à distância a emoção dos acordes e das vozes do Fado de Coimbra: cerca de 236 mil na página de Facebook da Queima das Fitas e mais 100 mil no YouTube da TvAAC. A estes há que juntar ainda os mais de 60 mil que assistiram ao espetáculo na TVI24. O evento foi, ainda, transmitido em direto na Antena 1 e na RUC.

O envolvimento da comunidade foi também muito superior. No YouTube, o Engagement Rate aumentou 115% face a 2019, com 3,96% das pessoas a interagirem com a mensagem na transmissão da serenata.

Recorde-se que a Queima da Fitas de Coimbra foi adiada devido à pandemia de Covid-19. A Serenata Monumental, que habitualmente dá início à festa dos estudantes, em maio, foi transformada num evento simbólico, de formato reduzido, sem público, e difundido pelas redes sociais.

Estes dados mostram o potencial mediático dos eventos digitais, no atual contexto de pandemia. Ciente desta realidade, a Cision tem vindo a acompanhar o mediatismo de todos os eventos digitais que se têm realizado durante o período de confinamento, tal como faz com os eventos tradicionais.

O mais mediático dos eventos digitais foi o Festival Eu Fico Em Casa, que obteve a classificação de 61 no Rating Cision, atingindo a categoria Bronze. O Rating Cision classifica o mediatismo dos eventos no mercado nacional, numa escala de um a 100, em função do desempenho na comunicação social e nas redes sociais.

A Cision teve como objeto do estudo todas as notícias sobre a Serenata Simbólica da Queima das Fitas de Coimbra difundidas no espaço editorial português, em mais de dois mil meios de comunicação social, no período temporal compreendido entre os dias 3 e 8 de maio de 2020.

A revista Máxima chegou ao fim

A revista mensal feminina terminou.

“A decisão de deixar de publicar a Máxima, publicação de referência na moda e no lifestyle nacional desde 1988, prende-se com a evolução do consumo e do comportamento do leitor, bem como com a crise que os media atravessam e que se agudizou no contexto da pandemia”

A capa actual, de Junho, foi a última a ser publicada.

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