Filomena Cautela diz adeus ao 5
Filomena estreou-se como apresentadora do 5 Para a Meia-Noite em junho de 2009, quando este era ainda emitido na RTP2. Deixou o programa em 2011 e regressou em setembro de 2016, a solo, num formato semanal, exibido na RTP1.
O seu percurso neste programa foi marcado por entrevistas e momentos de humor que originaram as melhores audiências de sempre deste formato. No Top 5 do 5 temos, em primeiro lugar, a edição de 9 de janeiro de 2020, que contou com Cristina Ferreira e Wuant como convidados e que foi vista por 574795 telespectadores. Na segunda posição, a emissão de 10 de maio de 2018, after show do Festival Eurovisão da Canção de 2018, que teve Aurea, Cláudia Pascoal e Isaura como convidadas, e foi visto por 464846 pessoas. Na terceira posição dos episódios mais vistos de sempre está o 5 Para a Meia Noite: 10 Anos Disto, que foi para o ar em 27 de junho de 2019, com a presença de Manuel Luís Goucha, Avô Cantigas e Cais Sodré Funk Connection, e que foi visto por 431579 telespetadores. A quarta edição mais vista de sempre do 5 foi em “edição caseira”, e foi para o ar no dia 9 de abril de 2020, com Ana Gomes, Luís Borges, Paulo Battista, Cláudia Pascoal, e que foi visto por 422420 pessoas. Na última posição deste Top 5 do 5, está a emissão de 7 de junho de 2018, que teve Hélder Postiga, Fernando Ribeiro, Rosinha, Cecilia Krull como convidados e que foi vista por 406741 pessoas.
Onze anos depois da sua estreia, a primeira cara do 5 para a Meia Noite despediu-se ontem do programa.
A apresentadora confirmou que sai do 5 mas que não irá deixar a RTP, onde apresenta o concurso Quem Quer Ser Milionário – Alta Pressão, emitido aos sábados à noite. Em agosto, chegará a segunda temporada do programa I Love Portugal, igualmente emitido na estação pública, que apresenta com Vasco Palmeirim.
“Vou sair do 5 Para a Meia Noite porque acho que se continuasse aqui ia tornar este programa numa coisa que ele não é e acho que tenho de respeitar o legado de 11 anos que se viveu aqui. Eu tenho de lhe fazer outra coisa. Isto não é o programa da Mena, isto é o 5 Para a Meia Noite”, referiu, ontem, no programa de despedida
Num programa carregado de emoções, Cautela revelou a sua forte ligação a este formato afirmando que “O 5 Para a Meia Noite é o lugar onde eu já fui a mulher mais feliz do mundo e a mulher mais infeliz do mundo. Não há nada como este programa na televisão e foi por isso que me mantive aqui tanto tempo”.
Seguiram-se os agradecimentos à equipa que durante todos estes anos tornou este programa possível, salientando uma pessoa em especial. “Tenho de agradecer muito a uma equipa a RTP e a uma pessoa em especial, Gonçalo Madail, que há muitos, muitos anos, quando ninguém queria saber de mim para absolutamente nada, foi a única pessoa que contra toda a gente disse: ‘Não, eu quero a miúda’. Portanto, Gonçalo, tudo o que eu consegui profissionalmente é graças a ti. Obrigada, não esqueço nada”, referiu, sem esconder a emoção.
Durante a sua última emissão ao comando do 5, Filomena reiterou diversas vezes que não iria chorar, mas, no momento da despedida final, foi impossível conter a emoção e, com uma voz embargada e algumas lágrimas, encerrou este capítulo profissional e pessoal com um “Foi o meu último 5 Para a Meia Noite, obrigada a todos”.
Audiências RTP Memória, durante confinamento
A Telescola teve início a 20 de abril, na RTP Memória, estreando com uma audiência record do canal, de 311.584 telespetadores, entre as 9h e as 18h. Nessa semana, a estação registou um aumento da audiência média diária de 430,85%, no período em que eram emitidas as aulas de apoio (entre as 9h e as 18h, de segunda a sexta-feira), quando comparada com a semana anterior.
Após a estreia, a variação semanal de audiências médias do canal apresentou sempre valores negativos, exceto na semana passada, entre 15 e 19 de junho, em que subiu 32,08%, por comparação à semana anterior. Essa semana abriu com a presença de um Professor convidado especial, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, e com uma audiência média diária de 44.978 telespetadores, apesar de este não ter sido o dia com maior audiência média, registado na sexta-feira, com 46.865 telespetadores.
Quando comparadas a primeira semana de confinamento, em que encerraram as escolas, de 16 a 20 de março, e a semana passada, de 15 a 19 de junho, a estação da Memória consegue um aumento de 61,55% de audiências.
Durante esse período, a faixa etária entre os 4 e os 14 anos representou 43,66% do total de telespetadores, sendo a segunda faixa etária mais presente a dos 35 aos 44 anos, com 19%. Ainda, a maioria dos telespetadores situam-se na região Norte (34,35%) e pertencem ao estrato social D (37,41%).
Esta análise CISION teve por base as audiências da RTP Memória nos dias úteis, das 9h às 18h, entre 16 de março e 24 de junho.
SAPO dá Voz a media regionais
O SAPO, agregador de notícias e conteúdos da Altice Portugal, lançou a 15 de junho, um novo projeto designado SAPO Voz, pensado para aumentar a visibilidade dos conteúdos regionais e a audiência dos seus sites, através da integração destes no domínio sapo.pt.
Sendo o site líder em audiências em Portugal, com uma média de cerca de 257 805 030 visitas mensais, o SAPO apresenta-se como uma montra nacional com capacidade para potenciar a divulgação dos conteúdos dos cerca de 750 órgão de comunicação social local e regional.
A informação de âmbito local passará assim a estar integrada numa única plataforma, a homepage do SAPO, ficando também acessível aos milhares de visitantes do portal.
Segundo Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal: “É com muito orgulho que apresentamos o SAPO Voz, um projeto que dá voz a órgãos de comunicação locais e que os aproxima de quem está fisicamente longe. Já há muito tempo que o SAPO deixou de ser só um portal e passou a ser uma plataforma de ajuda à comunicação social, na passagem do papel para o online. Hoje em dia este setor vive tempos difíceis e agora, mais do que nunca, é necessário colocarmo-nos ao lado de todos os seus profissionais, para juntos fazermos face a esta crise”.
O projeto abrange ainda um serviço para meios de comunicação que ainda não tenham site ou que pretendam renovar o site atual através da disponibilização de uma plataforma simples e intuitiva que lhes permitirá criar ou melhorar a página digital.
Portimão Jornal é a nova publicação algarvia
A 18 de junho nasce um novo projeto editorial no concelho de Portimão, o Portimão Jornal. De periodicidade quinzenal, de âmbito regional, numa primeira fase apenas conta com edição em papel.
Propriedade da PressRoma, Edição de Publicações Periódicas, Lda., empresa jornalística que já detém os títulos Algarve Vivo (revista bimestral algarvia) e Lagoa Informa (jornal quinzenário, ao serviço do desenvolvimento do concelho de Lagoa). Este novo jornal é uma aposta em conteúdos exclusivos da atualidade portimonense.
RTP considerada a marca de Informação mais Confiável
O estudo Digital News Report 2020, levado a cabo pelo Instituto Reuters da Universidade de Oxford, indica que Portugal, a par da Finlândia, é o país onde há maior grau de confiança nas notícias, entre os mais de 40 países analisados.
Entre os dados apontados por este estudo, importa salientar que a televisão se mantém como a principal fonte de notícias para mais de metade dos portugueses (55,8%).
Neste estudo, a RTP surge como o meio de comunicação social nacional que motiva maior confiança entre consumidores, com valores acima dos 80%, seguida pela SIC (79,7%), pelo Expresso (76,5%) e pelo Jornal de Notícias (75,9%).
Entre as marcas analisadas neste estudo, os níveis de confiança por parte dos consumidores estão sempre acima dos 60%, à exceção do Correio da Manhã, que se situa abaixo desta linha. Ainda assim, 50,3% dos portugueses reiteram a sua confiança na marca do grupo Cofina.
As baixas nas publicações periódicas, em 2020
Destinos, Diário da Região, Estoril Coast Magazine, Farmácia Distribuição, Jornal Académico, Jornal AVV, Jornal Médico.pt, Letras do Alva, Marketing Farmacêutico, Modalidades.net, Na Estrada, ParaSi, Roof – An In & Out Magazine, Terras de Vagos e The Panorama News são os títulos de publicações periódicas que solicitaram cancelamento de registo à ERC, em 2020, até à data de ontem, de acordo com a informação prestada pela entidade reguladora à Cision.
Uma semana após a notícia da agência Lusa, que reportava os 14 pedidos de cancelamento recebidos, este ano, pela ERC, mais um título se juntou à lista, totalizando 15 publicações periódicas canceladas, entre janeiro e junho de 2020.
Meios como a Máxima, que surgiu em Portugal, em outubro, de 1988 e a Transportes em Revista, de março, de 2002, não constam ainda na lista de requerimentos de cancelamento da ERC, mas já anunciaram o seu fecho.
Ainda, durante o período de confinamento entre março e junho, foram reportadas à Cision suspensões de algumas publicações impressas, mas que estão, agora, a regressar.