FEP Awards: Luís Godinho recebe Câmara de Prata

A Federação Europeia de Fotógrafos Profissionais, através dos FEP Awards, distinguiu seis fotógrafos portugueses na última edição deste prémio. Na categoria Reportagem/Fotojornalismo, Luís Godinho recebeu a Câmara de Prata e Rui Caria ficou em quinto lugar.
Mais de 2.600 imagens de mais de 300 fotógrafos de 25 países concorreram a este prémio, tendo sido avaliadas por um painel de 29 juízes internacionais. Os resultados foram anunciados numa cerimónia online e o grande vencedor foi o finlandês Antti Karppinen.
Luís Godinho conta já com uma Câmara de Bronze e duas de Prata no currículo.
Índice Mundial da Liberdade de Imprensa: Portugal é 9.º

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) estabelece um índice mundial e índices por continentes, que permitem avaliar a performance geral dos países em termos de liberdade de imprensa. De acordo com o documento divulgado esta semana, Portugal é o nono país na classificação, subindo uma posição em relação ao ano passado. Entre os países lusófonos que constam no índice, Brasil é o pior (111.º), tendo descido quatro posições.
O Índice Mundial da Liberdade de Imprensa apresenta ainda um retrato da realidade mediática atual, considerando que houve uma “deterioração dramática” da liberdade de imprensa desde a chegada da pandemia, concluindo-se que 73% das nações do mundo têm problemas neste âmbito.
Salienta-se ainda a queda na confiança do público no próprio jornalismo. A associação indicou que 59% das pessoas inquiridas em 28 países afirmaram que os jornalistas “tentam iludir o público de forma deliberada, divulgando informação que sabem ser falsa”.
Nuno André Ferreira premiado no World Press Photo

No âmbito do prémio internacional de fotografia World Press Photo, o fotojornalista Nuno André Ferreira, que trabalha na Agência Lusa, alcançou o terceiro lugar na categoria Spot News, com a fotografia Fogo na floresta.
A imagem foi captada foi captada em setembro de 2020, mostrando uma criança dentro de um carro e o recorte das chamas num incêndio, que começou em Oliveira de Frades, Viseu.
Na semana passada, a organização do World Press Photo anunciou os 45 vencedores de 28 países. O prémio principal, a Fotografia do Ano, foi para The First Embrace, do fotógrafo dinamarquês Mads Nissen, que retrata uma idosa a ser abraçada por uma enfermeira, num lar de idosos em São Paulo, no Brasil, a 5 de agosto do ano passado.
Em 2010, Nuno André Ferreira venceu o prémio nacional Estação Imagem, na categoria Ambiente, e em 2019 conquistou o Prémio Rei de Espanha de Jornalismo, com a fotografia O Nosso Presidente Marcelo.
Lançamento do “Novo”

O Novo integra o panorama mediático nacional desde a passada sexta-feira, assumindo-se como “marcadamente de centro-direita”. Propriedade da Lapanews, Edições e Comunicações, o semanário conta com uma edição em papel às sextas-feiras, um site (www.onovo.pt), tendo o lançamento sido marcado também pelo regresso da revista social Olá!.
Em comunicado oficial, a designação “Novo” figura no logótipo acompanhado das palavras “Semanário Original e Livre”, após a ERC ter recusado a inscrição do título Sol. O projeto é liderado pelo jornalista Octávio Lousada Oliveira (diretor editorial) e pelo gestor Diogo Agostinho (diretor não-executivo), que coordenam uma equipa de 25 jornalistas.
A publicação, de 64 páginas, inclui as secções: Nação, Valor, Global e Vida, dedicadas, respetivamente, à Atualidade Política Nacional; à Economia; aos assuntos internacionais; e às áreas do Ambiente, Cultura, Desporto e Tecnologia. O presidente do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos; a dirigente da Iniciativa Liberal Maria Castelo Branco; o deputado do PSD Pedro Rodrigues; o professor universitário Rui Teixeira Santos; o líder parlamentar do CDS/PP, Telmo Correia; e o antigo ministro da Saúde do PS Adalberto Campos Fernandes são alguns dos cronistas.
“Essencial” é o novo programa de Conceição Lino, na SIC

O novo programa Essencial, que marca o regresso de Conceição Lino ao ecrã, tem estreia marcada, na SIC, para a próxima quarta-feira, dia 21 de abril e será integrado semanalmente no Jornal da Noite.
A SIC anunciou, ontem, o novo formato, através das redes sociais: “A partir de 21 de abril, todas as quartas-feiras, Conceição Lino traz-nos o “Essencial”. Tudo o que é essencial conhecer, alertar e investigar. “Essencial”, no “Jornal da Noite“ da SIC.“
Conceição Lino integrou a equipa fundadora da SIC, em 1992. Até 1994 manteve-se como repórter e apresentadora de noticiários. Foi o rosto de programas como Praça Pública (94/95), Casos de Polícia (96/99) e foi responsável pela coordenação das edições de fim-de-semana dos noticiários da SIC (2000/01). Apresentou e coordenou o Hora Extra (02/03) e Nós por Cá (08/10) e, em setembro de 2010, entregou a carteira profissional e assumiu a condução do programa de entretenimento Boa Tarde, até à conclusão do mesmo, em outubro de 2014. Em 2015 regressou à redação da SIC como jornalista e, em outubro de 2018, começa a apresentar A Rede, um formato que abordou os perigos da internet. Em setembro de 2019 venceu os Globos de Ouro SIC/Caras, na categoria de Jornalismo. Em setembro de 2020 estreou a rubrica 15/25, inserida no Jornal da Noite, da SIC.
Fonte da imagem: Instagram da SIC
MDM 2021: Os media em análise

Foi divulgado hoje o Media for Democracy Monitor (MDM) 2021, um projeto que conta com o envolvimento de 18 países, apontando que “os meios de comunicação noticiosos não perderam a sua importância para os cidadãos e a procura de notícias continua alta”. Ainda de acordo com o comunicado do MDM, “os principais media continuam a servir bem as democracias contemporâneas”.
Segundo esta análise, os meios de comunicação lidaram “razoavelmente” com o digital e encontraram forma de manter um “bom nível” de desempenho, apesar dos desafios económicos, políticos e tecnológicos.
O MDM 2021 aponta ainda que o “alto nível” de concentração da propriedade dos media poderá desafiar “de modo crítico” a diversidade informativa. Com efeito, nenhum país indicou ter níveis de concentração muito baixos e, em quase todos, “a concorrência parece ser fraca”.
Assim, verificou-se que o processo de digitalização não contribuiu, na realidade, para equilibrar os níveis de concentração da propriedade, tanto ao nível regional como local.