Novos chefes de redação da Lusa
De acordo com o comunicado do Conselho de Redação (CR) da agência Lusa, Cristina Cardoso, Cristina Fernandes e Shrikesh Laxmidas são os nomes dos três chefes de redação eleitos, que integram a nova Direção de Informação (DI), juntando-se aos dois diretores-adjuntos já em funções, Maria de Deus Rodrigues e Nuno Simas.
Após reunião do CR na passada quinta-feira, sob presidência da Diretora de Informação, Luísa Meireles, as nomeações de Cristina Cardoso, redatora na área de Sociedade, e de Cristina Fernandes Ferreira, redatora na secção Lusofonia e Mundo, receberam parecer positivo, por unanimidade.
Na nomeação do atual diretor-adjunto do Jornal Económico, Shrikesh Laxmidas, os elementos eleitos abstiveram-se, também por unanimidade.
Apesar de reconhecer que o currículo do jornalista se adequa às funções, o CR “considera inaceitável recrutar alguém de fora para um cargo de chefia quando as contratações continuam congeladas, quer para fazer face a situações de carência de pessoal em várias editorias, quer para integração de jornalistas precários que trabalham para a agência”, pode ler-se no comunicado.
Luísa Meireles justifica a contratação de Shrikesh Laxmidas, advogando que a secção de Economia é “uma das áreas mais exigentes da Lusa” e sublinha a experiência do jornalista numa agência de notícias, a Reuters, durante cerca de uma década.
No início deste mês, o CR divulgou a demissão dos quatro chefes de redação da Lusa, então em funções, como forma de protesto, após o anúncio de que Vítor Costa (diretor-adjunto) e Margarida Pinto (subdiretora) iriam sair da Direção de Informação. Na altura, Luísa Meireles indicou que a saída de Vítor Costa e Margarida Pinto não se devia à falta de competências, mas porque “uma direção deve funcionar de uma maneira coesa e una”.
Relativamente aos chefes de redação cessantes, João Gomes regressa ao lugar que ocupava anteriormente em Leiria, acumulando com a área da Religião, Paulo Nogueira transita para a área Internacional e Pedro Albuquerque passa para a secção País. João Pedro Fonseca ficará responsável por coordenar um novo núcleo, criado na dependência da direção de informação.
Fonte de imagens: Site Lusa
Vendedores de Imprensa pedem audiência ao Governo, sobre taxa extra da Vasp
A Associação Nacional de Vendedores de Imprensa (ANVI) solicitou audiências aos Ministérios da Cultura e da Economia, para debater a questão da taxa extra da distribuidora Vasp, permanecendo com a intenção de boicote à venda de jornais e revistas, previsto para os dias 18 e 19 de junho.
Em causa estão as taxas diárias de €1,50, acrescido de IVA, de segunda-feira a sábado e de €1,00, aos domingos, que a Vasp conta passar a cobrar, a partir de 4 de julho, aos cerca de 6.500 postos de venda de jornais e revistas, como forma de comparticipação dos custos de transporte, entrega e recolha das publicações, o que representará um valor mensal superior de €300.000,00 e, de acordo com o que defende a ANVI, por um serviço de distribuição do qual a Vasp já lucra, através das respetivas comissões junto das Editoras.
Em comunicado divulgado pela Lusa, a Associação refere que “requereu esta semana pedidos de audiência ao secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media (Ministério da Cultura) e secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor (Ministério da Economia) sem que tivesse, até à presente data, sido confirmada a disponibilidade daquelas secretarias de Estado para reunir e apoiar a situação de fragilidade dos pontos de venda”.
De acordo com a ANVI, “a par dos referidos pedidos de reunião”, a associação “entrou já em conversações com a Vasp para que suspenda de imediato a intenção de aplicar as referidas taxas adicionais sem que até ao momento tivesse recebido a confirmação por parte daquela empresa que aceitaria desistir da referida cobrança prevista para o próximo mês de julho”.
No dia próximo dia 28, a Vasp irá reunir com o Governo, com o objetivo de encontrar uma solução “para a grave situação que a distribuição e todo o setor estavam a atravessar devido à quebra de vendas”.
Paulo Proença, presidente da Vasp, defende que a empresa “foi aguentando os prejuízos da operação” durante a pandemia, “sempre pedindo apoio ao Governo no sentido de se tentar encontrar uma solução” e agora “foi obrigada a tomar a única medida que podia tomar, que é pedir um esforço que também vindo a ser pedido aos editores, no sentido de comparticiparem no sentido” da empresa continuar a distribuir jornais e revistas em todo o país. Acrescentou, ainda, que são “solidários com os pontos de venda no sentido que entendemos que a questão da taxa é uma situação que vem penalizar o setor, que tem sofrido, tal como a Vasp, com a pandemia”, mas “entendemos” que o boicote “não é a melhor forma de expressarem esse desagrado porque vai ainda penalizar mais não só a distribuidora, como os editores, as gráficas, toda a cadeia de valor”. Indicou, também, que a alternativa a não cobrar a taxa será distribuir apenas nas zonas rentáveis do país, que são as grandes cidades do litoral.
Fonte da imagem: site ANVI
A nova Alma do Público
A primeira edição da revista trimestral Alma, da marca Público, está disponível nas bancas, desde sábado. A nova publicação tem como objetivo dar a conhecer as singularidades de uma cidade portuguesa, em cada edição. Famalicão é a cidade cuja alma é relevada, na edição de estreia, com cem páginas.
A marca alerta que não se trata de um guia turístico, no qual se possam encontrar propostas de visitas aos locais mais conhecidos. De acordo com o Público, a nova publicação “propõe-se olhar, em cada número, para uma das cidades de dimensão média do país e procurar aquilo que a torna única. Vamos em busca do lado mais urbano e cosmopolita de cada cidade, à descoberta de projectos que estão a nascer, das dinâmicas que a fazem mover – da indústria à cultura, do território à arquitectura, do clássico ao vanguardista. E olhamos para o passado sempre que ele nos leva a compreender melhor o presente e a pensar o futuro.”
Sob a direção editorial de Manuel Carvalho, diretor do Público, a Alma tem o preço de capa de 4,90€.
Fonte da imagem: site do Público
André Veríssimo e Ana Marcela integram o ECO

Os jornalistas André Veríssimo e Ana Marcela vão fazer parte “da chamada ‘alta direção’ do ECO”, avança o Meios & Publicidade. O antigo diretor do Negócios vai ocupar o cargo de redator principal. Por sua vez, a jornalista do Dinheiro Vivo vai ser diretora executiva da Pessoas.
O publisher do ECO, António Costa, releva ao Meios & Publicidade a “contratação de relevo” de André Veríssimo, traduzindo-se num “reforço importante do ponto de vista editorial”. Além de ser redator principal, um cargo que não existia no ECO, André Veríssimo vai também liderar os projetos de parcerias editoriais.
Já Mariana Araújo Barbosa mantém-se como cronista da publicação, deixando o jornalismo e a posição de diretora executiva da revista Pessoas a cargo de Ana Marcela, a partir de junho. Esta jornalista vai também assumir funções na edição do Eco News.
“IA e o Futuro do Jornalismo” em conferência

Nos próximos dias 11 e 12 de maio, realiza-se a Conferência de Alto Nível “Inteligência Artificial e o Futuro do Jornalismo – A IA tomará posse do 4.º poder?”, um evento online e gratuito levado a cabo no quadro da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.
O objetivo é “sensibilizar para a adoção e o impacto da Inteligência Artificial (IA) na produção, distribuição e consumo de notícias”, bem como “promover uma reflexão sobre o jornalismo do futuro na era digital”, explica-se no site do evento.
A cerimónia de abertura vai ser presidida pelo secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, e o encerramento fica a cargo da secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, da vice-presidente para os Valores e a Transparência da Comissão Europeia, Vera Jourová, e da ministra da Cultura, Graça Fonseca.
De acordo com o programa, a iniciativa vai reunir ainda “representantes de alto nível do setor dos media noticiosos, organizações representativas dos jornalistas, centros de formação de jornalismo, responsáveis da academia, representantes dos Governos e autoridades nacionais e internacionais”.
Centromarca premeia reportagem sobre dropshipping

A reportagem Dropshipping: Estes produtos “portugueses” afinal vinham da China foi o trabalho vencedor do “Prémio Jornalismo que Marca”, atribuído pela Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca à jornalista da Rádio Renascença Inês Rocha.
O trabalho sobre este modelo de negócio, através do qual uma mercadoria é enviada diretamente do armazém do fornecedor para o cliente, apresenta casos de empresas que anunciavam produtos como sendo portugueses, mas que eram afinal provenientes da China e sem qualidade.
Para o diretor-geral da Centromarca, Pedro Pimentel: “Além de revelar riqueza de detalhes e criatividade na abordagem ao tema, a peça também nos permite notar a confiança que o consumidor demonstra em relação às marcas portuguesas, levando-o a adquirir determinados produtos sem duvidar da origem nem da qualidade”.
O “Prémio Jornalismo que Marca”, no valor de 2.500 euros, destina-se “a distinguir os trabalhos jornalísticos na área da Marca e a contribuir para a dinamização do trabalho jornalístico dedicado a esta temática”, de acordo com a Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca.
A jornalista da Rádio Renascença Inês Rocha foi a vencedora da terceira edição, tendo sido anunciada no passado dia 26 de abril, data em que se assinala o Dia da Propriedade Intelectual.