CT da RTP denuncia intenção de encerrar RTP Memória
De acordo com o boletim divulgado, ontem, pela Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP, o canal RTP Memória continua em risco de terminar, apesar do interesse demonstrado pelo público em vários programas deste canal.
“A má notícia é que os planos subjacentes ao novo Contrato de Concessão apontam precisamente para acabar com a RTP Memória.”, refere o boletim.
Em causa estará a sugestão de Nuno Artur Silva, Secretário de Estado, com a tutela da RTP, de substituir a RTP Memória por um canal infantil, em português.
Texto do boletim, na íntegra:
“Com a queda de audiências que se vai tornando crónica e que constitui motivo de preocupação para todas as pessoas que trabalham na RTP, a boa notícia foi, nesta semana, que vários programas da RTP Memória têm despertado atenção e interesse do público.
Confirmam-se assim os méritos de uma fórmula que, para além das críticas que se lhe possa fazer em aspectos concretos, tem o potencial de tirar um bom partido de investimentos feitos ao longo dos anos, de apelar para as melhores experiências e para as melhores recordações do público e que vai fazendo tudo isso sem sobrecarregar desmesuradamente o orçamento da RTP.
A má notícia é que os planos subjacentes ao novo Contrato de Concessão apontam precisamente para acabar com a RTP Memória.
Dir-se-ia que a relação invulgarmente favorável entre custo e benefício, em vez de constituir um factor de peso para “explorar o sucesso” da RTP Memória, constitui motivo de incómodo para quem prefere esbanjar o dinheiro da RTP em projectos condenados à insignificância e apenas mantidos à tona de água por balões de oxigénio de uma estação pública que encomendas políticas ou interesses económicos obrigam a um despesismo irracional.”
Media Capital tem novo projeto na área da Mobilidade
No dia 7 de setembro, o Grupo Media Capital irá lançar, oficialmente, a AWAY, a nova marca de Mobilidade, que pretende contribuir para o desenvolvimento e para a consciencialização de uma sociedade mais sustentável, nesta vertente.
O novo projeto digital de práticas de mobilidade sustentável conta com a coordenação editorial de Paulo Passarinho.
Paulo Passarinho foi colaborador do Sul Desportivo (1996 – 11/97), realizador e locutor do programa Voz Motor, na Rádio Voz de Setúbal (1995 – 12/97) e jornalista da Auto Hoje (1998/99). Dirigiu as revistas Tuning & Car Audio (1999/2005), Maxi Tunning (2005/10) e TopGear (2011 – 19). Foi, ainda, jornalista da revista Empire e colaborou com vários projetos, enquanto jornalista freelancer. Em fevereiro de 2021, integrou a equipa da Media Capital, no cargo de diretor editorial do setor Automóvel e Mobilidade. Até final de julho de 2021, dirigiu o Auto Portal.
CGI indigita Luísa Maria Coelho Ribeiro administradora da RTP
Já está novamente completo o Conselho de administração da RTP. O Conselho Geral Independente (CGI) indigitou, ontem, Luísa Maria Coelho Ribeiro para membro do Conselho de Administração da RTP, responsável pelo pelouro financeiro, para o mandato 2021-2023. Luísa Maria Coelho Ribeiro substitui Ana Dias, que integra, por sua vez, a administração da Confina Media.
Luísa Ribeiro é executiva ao nível do Conselho de Administração de várias empresas com presença internacional, com mais de 25 anos de experiência nas áreas financeira e jurídica, nomeadamente na banca, telecomunicações, media, tecnologias de informação e capital de risco.
Ana Dias na administração da Cofina
Ana Dias assumiu, ontem, funções como administradora executiva da Cofina Media, enquanto membro da comissão executiva, responsável ao nível das direções financeira, de recursos humanos, dos sistemas de informação e da Grafedisport.
O anúncio surge após a renúncia ao cargo de vogal do conselho de administração da sociedade, apresentada pela administradora Alda Delgado, há mais de 20 anos ligada à empresa proprietária do Correio da Manhã. O administrador Luís Santana também apresentou renuncia ao cargo, mas “manter-se-á em funções no Conselho de Administração da Cofina Media, S.A. e das demais subsidiárias“.
Ana Dias tem experiência de gestão em consultoria estratégica, telecomunicações e serviços. Nos últimos três anos foi administradora da RTP, responsável pelo pelouro financeiro, cargo a que renunciou no passado mês de julho.
João Paulo Sousa substitui Rui Maria Pêgo na Rádio Comercial
João Paulo Sousa passa a integrar a equipa da Rádio Comercial, onde se junta a Ana Martins, para dar seguimento à apresentação de Era o que faltava. O programa de entrevistas regressa à antena no dia 20 de setembro, no horário habitual, de segunda a sexta-feira, às 20h.
O anúncio, feito pela estação, surge no seguimento da saída do apresentador Rui Maria Pêgo, para estudar teatro, em Inglaterra.
João Paulo Sousa estava na Cidade FM desde 2018, onde apresentava Já são horas e Toque de saída. De acordo com o próprio: “Chegou a hora, vou fazer parte da incrível equipa da Rádio Comercial! Estou muito feliz de estar na rádio mais ouvida do país e de poder ‘tocar’ na vida de tanta gente! Vou concretizar esta vontade que já vivia dentro de mim com a promessa de arrancar muitos sorrisos ‘em casa, no carro e em todo o lado’”.
Nas palavras de Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial: “Cada rentrée pressupõe um novo começo, uma renovação. É isso que vamos fazer, indo buscar o João Paulo Sousa. O João Paulo é um enorme talento da nova geração de comunicadores, muito versátil, apaixonado pela rádio e pelo formato do ‘Era o que Faltava’. Tenho a certeza que vai funcionar muito bem com a Ana Martins, e assim a Comercial assegura a continuidade desta marca distintiva de ter um grande programa diário de entrevistas, às 20h, para manter assim a liderança nesse horário“.
Governo Sombra com novo nome
Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer é a designação agora adotada pelo formato e equipa do Governo Sombra, que sai da programação da TSF, mas continua a ser emitido na SIC Notícias e passa a estar disponível, como podcast, do Expresso.
A alteração do nome foi comunicada pelo jornalista e moderador, Carlos Vaz Marques, nas redes sociais e surge no seguimento da sua saída da Rádio TSF, propriedade do Grupo Media Capital, detentor da marca Governo Sombra. O programa estreou nesta Rádio, em outubro de 2008, na sequência de uma proposta de Carlos Vaz Marques.
Após a pausa habitual durante o mês de agosto, o programa regressa esta sexta-feira e conta, como habitualmente, com os comentários de João Miguel Tavares, Pedro Mexia e Ricardo Araújo Pereira e com a moderação de Carlos Vaz Marques.
Como é que se chama o programa? pic.twitter.com/uACc7cp9aE
— Carlos Vaz Marques (@cvazmarques) September 1, 2021