Comercial lidera as audiências de rádio pela 12ª vaga consecutiva

A segunda vaga do Bareme Rádio Marketest 2020 confirma o top 3 verificado na primeira vaga do ano, com a Comercial confirmada como a rádio mais ouvida em Portugal, pela 12ª vaga consecutiva, com uma audiência acumulada de véspera (AAV) de 17,1% e um share de audiência de 25%. É seguida de perto pela RFM, com 16% de AAV e 23,2% de share de audiência e pela a M80, com 6,7% de AAV e 9,9% de share.

Comparando os dados da primeira e segunda vagas de 2020, é possível concluir que a quebra de audiências na rádio foi um cenário generalizado, evitado apenas pela Smooth FM e pela Antena 2, que mantiveram os valores da primeira vaga, com 1% e 0,5% de AAV, respetivamente. A Comercial, ainda que se mantenha líder de audiências, passa de 19% para 17,1% de AAV, a RFM de 18,7% para 16% e a M80 de 7,2% para os 6,7% de AAV nesta última vaga.

No que concerne aos resultados dos grupos de rádio, podemos observar que o Grupo Media Capital Rádios ocupa a primeira posição, atingindo 25,1% de AVV e 39,8% de share de audiência, seguido pelo Grupo Renascença Multimédia, com 23,3% de AVV e 32,8% de share de audiência.

dobem. é o novo projeto digital da apresentadora e blogger Isabel Silva

Lançado hoje, sexta-feira, dia 8 de maio, dobem. é uma revista digital que tem como publisher e diretora geral a apresentadora da TVI, Isabel Silva.

Licenciada em Comunicação Social, a jornalista apresenta a plataforma digital dobem. como o evoluir de um projeto iniciado com a criação do seu blog e conta Instagram, I Am Isabel Silva

“Aquilo de que mais gosto é produzir conteúdos, bons conteúdos, que inspirem os outros, que os levem a querer mudar alguns comportamentos e rotinas, mas também que os informem, com rigor, com qualidade”, refere Isabel Silva.
Na revista digital, a jornalista disponibilizará, juntamente com vários especialistas, notícias sobre sustentabilidade, alimentação saudável, exercício físico e lifestyle.

CISION e-Talks recebe Diretor Global de Marca, Marketing e Comunicação do Grupo EDP

Paulo Campos Costa, Diretor Global de Marca, Marketing e Comunicação do Grupo EDP, é o próximo convidado do CISION e-Talks que se realizará no dia 14 de maio, às 14h30.

Estes live meetings, gratuitos, em jeito de conversa informal, de aproximadamente 15 minutos, têm como objetivo abordar estratégias de comunicação, nesta fase de recolhimento social, com especialistas do setor. Semanalmente, juntamo-nos, online, para conversas sobre exemplos de comunicação de sucesso, em tempos de incerteza.

A página CISION e-Talksencontra-se disponível, com os vídeos das sessões e-Talks decorridas e a possibilidade de inscrição nas edições futuras.

Considerando a informação séria como uma das respostas contra o evoluir da pandemia, a CISION promove, semanalmente, estas live meetings e disponibiliza recursos gratuitos sobre a COVID-19, em cision.pt/covid-19/.

FESTIVAIS
Cancelamento significa perda de retorno mediático superior a 190 ME

Amanhã, quinta-feira, após o Conselho de Ministros, António Costa poderá anunciar medidas quanto aos festivais de verão em Portugal, tendo em conta o contexto de pandemia. De acordo com uma análise da CISIONo cancelamento representará para as marcas que patrocinam os dez festivais portugueses mais mediáticos, uma perda de retorno mediático superior a 190 milhões de euros.

O fim do estado de emergência marcou o início do desconfinamento e a reabertura gradual da economia, que procura responder agora à crise provocada pelo novo coronavírus. Na realidade, como afirmou o primeiro-ministro, na passada semana, “enquanto houver COVID, não haverá vida normal”.

É perante este contexto de renascimento para o país e as diferentes atividades que António Costa poderá anunciar, amanhã, após a reunião do Conselho de Ministros, medidas relativas aos festivais de verão, após ter reunido com os principais promotores, na semana passada. Segundo uma análise da CISIONo cancelamento destas iniciativas significará uma perda de mais de 190 milhões de euros (ME) de retorno mediático para as marcas que patrocinam os dez festivais portugueses mais mediáticos, em Portugal.

De acordo com uma projeção da CISION, em condições normais, em 2020, os festivais mais mediáticos seriam o Rock in Rio, NOS Alive, MEO Sudoeste, Super Bock Super Rock, Vodafone Paredes de Coura, O Sol da Caparica, NOS Primavera Sound, EDP Vilar de Mouros, MEO Marés Vivas e EDP Cool Jazz.

NOS Alive, o grande vencedor da Maratona dos Festivais de Verão – Ranking CISION 2019, foi mencionado em quase seis mil notícias, entre setembro de 2018 e agosto de 2019, atingindo uma presença superior a 23 horas nas rádios e televisões nacionais. Além de um Rating CISION 2019 de 99, colocando-o na categoria Gold, o festival detém ainda os selos Top Media e Top Social Media, atribuídos às iniciativas com melhor desempenho nos media e nas redes sociais, respetivamente.

Rock in Rio Lisboa, que já adiou a próxima edição para 2021, iguala o rating, a categoria e os selos do festival de Algés; tal como o Super Bock Super Rock, que difere apenas no Rating CISION 2019, de 91.

Em segundo lugar na Maratona dos Festivais de Verão – Ranking CISION 2019, o Vodafone Paredes de Coura foi referido em quase três mil artigos. Com um Rating CISION 2019 de 91, é um evento Gold e detém ainda o selo Media.

Conhecido por marcar o início da temporada dos festivais de verão, o NOS Primavera Sound adiou a realização de junho para setembro. Resta saber como se enquadrará a proposta da organização do festival do Parque da Cidade do Porto no âmbito da decisão final do Governo.

Inteligência artificial e a indústria da comunicação

“I’m sorry Dave. I’m afraid I can’t do that (…) This mission is too important for me to allow you to jeopardize it”
2001: Odisseia no Espaço (1968)

Neste clássico do cinema, realizado por Stanley Kubrick e baseado nos livros de Arthur C. Clarke, o computador Hal 9000 reage desta forma aos pedidos feitos por um dos astronautas durante uma missão espacial depois de atentar à comunicação entre a tripulação, temendo vir a ser desactivado e comprometendo toda a estratégia operacional que estava delineada. Tendo mais de 50 anos, o filme lida com questões filosóficas e científicas, tais como a evolução humana, a vida extra-terrestre e a inteligência artificial.

Sendo uma matéria alvo de grandes desenvolvimentos nas últimas décadas, o pendor em torno da discussão sobre a inteligência artificial tem variado entre as valências que a mesma tem produzido junto dos sectores da actividade e os receios de uma substituição do homem pela máquina, com consequências na reorganização do mundo laboral.

Assim, a inteligência artificial consiste, de uma forma resumida, no desenvolvimento de sistemas de computação que são capazes de desenvolver acções que normalmente requerem ou exigem inteligência humana. Num outro patamar, falamos da capacidade de um sistema de interpretar dados exteriores, aprender com esses mesmo dados e, com esse conhecimento, atingir determinados objectivos e realizar tarefas através dessa flexibilidade de adaptação.

Como referimos anteriormente, têm sido expressas considerações negativas acerca das implicações da inteligência artificial na nossa vida, temendo que esta última torne o emprego das pessoas obsoleto. Um estudo recente da consultora McKinsey & Company estimava que cerca de 45% das actividades remuneradas poderiam ser substituídas por tecnologias que estão a ser desenvolvidas. E, por outro lado, podemos falar de uma contracção de dois triliões de dólares nos salários dos norte-americanos como resultado desses processos de automação.

Porém, essas visões mais catastrofistas têm sido desafiadas por alguns profissionais da indústria da comunicação, nomeadamente do marketing e relações

públicas, que preferem antes focar nos desafios e oportunidades que todos estes meios e ferramentas acrescentam para esses sectores. Num artigo publicado na Forbes, em 2018, Anthony Petrucci (especialista que já trabalhou em organizações como a HID Global) apresenta uma avaliação positiva do impacto que se espera dos desenvolvimentos da inteligência artificial no âmbito da actividade da comunicação, por via de uma maior fiabilidade dos dados apresentados e, com isso, facilitando os processos de decisão.

Segundo Petrucci, a inteligência artificial possibilitará, pela conexão em rede, as actualizações dos dados em tempo real, a apresentação de resultados (insights) mais fidedignos, uma maior capacidade de previsão das tendências com um elevado nível de precisão, de modo a que os profissionais do sector tomem decisões mais assertivas. Haverá um reforço da capacidade de divulgar a informação junto de audiências específicas, e mesmo de micro audiências, de formas inovadoras. Em situações de crises, os mais modernos sistemas de computação serão capazes de potenciar respostas mais rápidas para os problemas que se apresentam a cada momento através de um cruzamento de variáveis (eventualmente traduzido em muitos terabytes), que levariam imenso tempo aos especialistas a sistematizar e a encontrar padrões sem o auxílio dessas ferramentas.

Para o autor, o contributo da inteligência artificial abrirá a porta à consolidação de novas e melhores métricas na avaliação das estratégias de relações públicas das organizações, acreditando que as métricas daqui por 10 anos serão mais incisivas que aquelas que as equipas têm hoje ao seu dispor. Os profissionais da comunicação serão informados das inconsistências e discrepâncias discerníveis em enormes volumes de informação que possibilitarão uma abordagem mais acutilante na apreciação da reputação das instituições nos próximos 5/10 anos.

Numa outra reflexão sobre o tema, Wendy Marx (fundadora e presidente da Marx Communications) não esconde o lado mais negativo da influência da inteligência artificial na sociedade, mas prefere centrar-se no lado mais prático que essas ferramentas disponibilizam aos especialistas em comunicação. No âmbito das relações públicas, as tecnologias contribuem para, com base no acesso aos dados, ajudar no processo de escrita e segmentação de press releases, ajudar na gestão das crises, a transcrição de ficheiros de vídeo e som em texto, a previsão de tendências nos media e a monitorização dos social media.

Para Wendy Marx, há aspectos em que a convergência entre as relações públicas e a inteligência artificial pode ser muito proveitosa e, até, desejável. Ela pode

ajudar os especialistas de relações públicas a definir o melhor momento para começar uma campanha, quais os canais de comunicação mais eficazes, quais os jornalistas, bloggers e influenciadores que se devem abordar e quais os factos que serão mais eficazes salientar. Face a grandes volumes de dados, as máquinas poderão cruzar mais e melhor a informação, menos susceptível de errar perante o olho humano. As equipas poderão, assim, centrar-se em outras tarefas mais produtivas.

Tal como Petrucci, Wendy Marx acredita que essa convergência vai providenciar melhores insights. Os dispositivos de inteligência artificial podem analisar conjuntos de dados numa questão de minutos, com resultados mais actualizados. Também a questão do peso dos influenciadores não é esquecida. Estes tornaram-se um elemento integral das relações públicas, alguns amplamente seguidos nas redes sociais, capazes de (passando a redundância) influenciar as suas audiências em prol das marcas. Outrora, a determinação da influência era meramente baseada nos números. Com a sofisticação dessa área, a influência é identificada com base mais em factores intrínsecos, como o engagement e a fidelidade da audiência. A aplicação da inteligência artificial pode contribuir na identificação e na forma de chegar aos influenciadores.

No planeamento de uma estratégia de marketing, a inteligência artificial pode mais precisamente elucidar acerca do que as pessoas procuram, as suas preferências, os seus gastos, quais são os seus hábitos (pessoais e profissionais), garantindo uma maior capacidade de se falar directamente com os targets específicos e responder às suas necessidades e desejos. O conteúdo será mais rico, haverá menos informação inútil e uma maior consolidação dos esforços.

E, em suma, há um outro ponto de cruzamento nestas duas perspectivas que evidenciámos: a inteligência artificial, apesar de tudo o que pode proporcionar, não conseguirá substituir os papéis fundamentalmente desempenhados pelos profissionais da comunicação e relações públicas. Estes continuarão a ser necessários na elaboração de planos de acção para lidar com situações potenciais. Poderão mesmo ter uma posição mais central na coordenação de uma organização, socorrendo-se dos sistemas de inteligência artificial para a obtenção de informação mais valiosa. Serão cada vez mais analistas de dados.

Fontes consultadas:

Marx, W. “Artificial Intelligence and PR: What You Need to Know”. Disponível em:

https://b2bprblog.marxcommunications.com/b2bpr/artificial-intelligence-and-pr

(Acesso: 05/10/2019).

Oliveira, A. (2019). Inteligência Artificial. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Petrucci, A. “How Artificial Intelligence Will Impact Corporate Communications”. Disponível em: https://www.forbes.com/sites/forbescommunicationscouncil/2018/04/20/how-artificial- intelligence-will-impact-corporate-communications/#56eaeb8e1dc6 (Acesso: 05/10/2019).

O poder dos empregados felizes na comunicação das marcas

Toda a gente sabe que empregados felizes, trazem crescimento, retenção, identidade e forte cultura empresarial.

Para a comunicação, o empregado feliz é um influenciador poderoso, provavelmente o primeiro a considerar como promotor de histórias, por ser o mais espontâneo, regular, envolvido e perfilado ao serviço da marca.

Envolva todos os funcionários na estratégia de comunicação, motive-os a partilhar as histórias da marca, e prepare-se para alcançar resultados surpreendentes:

• Os conteúdos partilhados por funcionários recebem 8 vezes mais engagement do que os conteúdos partilhados por canais da marca (Fonte: Social Media Today)

• Os funcionários têm em média 10 vezes mais conexões sociais do que a marca tem (Fonte: Social Chorus)

• 92% dos seguidores dos funcionários são novos para a marca (Fonte: Cisco)

• As leads provenientes de partilhas de funcionários convertem em média 7 vezes mais em vendas do que quando provêm de canais da empresa (Fonte: IBM)

• As mensagens das marcas chegam a 5 vezes mais pessoas quando partilhadas por funcionários versus as mesmas mensagens partilhadas pelos canais da marca (Fonte: MSL Group)

• As mensagens das marcas são re-partilhadas 24 vezes mais quando são partilhadas por funcionários do que quando são partilhadas pela marca (Fonte: MSL Group)

• 98% dos funcionários usam para uso pessoal pelo menos uma plataforma de social media, sendo que 50% destes já publicaram algo sobre a empresa onde trabalham nas suas redes pessoais (Fonte: Weber Shandwick)

• Um funcionário defensor da empresa é 2 vezes mais confiável do que um CEO (Fonte: Edelmen Trust Barometer 2014)

• Apenas 33% dos consumidores confiam nas marcas, enquanto que 90% confiam em recomendações de pessoas que conhecem (Fonte: Nielson Global Online Consumer Survey)

Precisa de mais algum argumento para começar já?