Nuno Santos ascende a Diretor-Geral da TVI

Foi fundador e primeiro diretor da SIC Notícias, dirigiu a programação dos três principais canais e a informação da RTP. Chegou à TVI em janeiro, como Diretor de Programas da TVI, para ocupar o lugar de Felipa Garnel e esta quinta-feira (16/07/20) foi promovido a diretor geral da TVI, como avançou a estação de Queluz em comunicado.
“O Conselho de Administração da TVI nomeou hoje Nuno Santos para o cargo de Diretor Geral da TVI, que assumirá funções de imediato. Nuno Santos, 52 anos, juntou-se ao Grupo Media Capital em janeiro do corrente ano. Profissional reputado e experiente, dirigiu a programação dos três principais canais e a Informação da RTP, tendo sido também o fundador e primeiro Diretor da SIC Notícias. Esta escolha, de acordo com o Conselho de Administração da TVI, ‘inscreve-se na transformação da Companhia que vem tendo lugar e numa visão integrada da atividade da TVI, com o objetivo de colocar o canal e toda a plataforma de conteúdos numa posição de ainda maior destaque no mercado dos media em Portugal’.“
Já Nuno Santos afirma estar “grato pela confiança”, contando “com todos para esta mudança exigente, sustentada numa organização moderna, ágil e focada no futuro. O conteúdo e as pessoas estão no centro da nossa atividade e teremos o arrojo e a inovação que os tempos pedem. A TVI tem uma inigualável ligação a Portugal e aos portugueses. Saberemos valorizar esse património”.
O novo Diretor Geral da TVI divulgou esta novidade no seu Instagram, aproveitando para partilhar a mensagem que enviou aos seus colegas. “Estamos a viver um processo de transformação exigente e necessário. Trabalharei de porta aberta acolhendo os contributos de todos e escolhendo os melhores para cada tarefa. Peço-vos o que desejo para mim: Que encontrem a criatividade, o atrevimento e a capacidade de inovar e de sonhar.”
Esta nomeação tem lugar no mesmo dia em que a Media Capital anunciou Manuel Alves Monteiro como novo presidente executivo da Media Capital, na sequência da renúncia de Luís Cabral ao cargo, um ano depois de ter assumido a presidência executiva.
A nova estrutura da TVI ainda não é conhecida mas “será anunciada brevemente”.
Comercial lidera pela 13ª vaga consecutiva

Fonte: Bareme Rádio 2020
Apesar de o cenário de quebra generalizada nas audiências de rádio se manter na terceira vaga do Bareme Rádio 2020, a Rádio Comercial mantém a preferência dos ouvintes desde janeiro/fevereiro de 2018, pela 13.ª vaga consecutiva, com uma Audiência Acumulada de Véspera (AAV) de 14,9%, ou seja, 1.275.962 ouvintes, em média, por dia, enquanto, na segunda vaga deste ano havia granjeado 17,1%.
Na segunda e terceira posições voltamos a encontrar a RFM, com uma quebra dos 16% para os 13,8% de AAV entre a 2ª e 3ª vagas do estudo da Marketest, o que corresponde a 1.181.763 ouvintes, em média, por dia, e a M80, que se mantém como a terceira rádio mais ouvida no país, com uma AAV de 6,6%, valor que representa uma média diária de 565.191 ouvintes, uma descida de apenas uma décima face aos 6,7% da segunda vaga.
O top 5 encerra com a Renascença, que também se mantém na 4ª posição com uma AAV de 5,6% que já registava na 2ª vaga, e com a Antena 1, que desce dos 4,2% para os 4% entre as duas últimas vagas aferidas.
Segue-se a TSF, na sexta posição, com uma descida dos 3,3% para os 3,1% e a Cidade FM e a Mega Hits, empatadas nos 2,5%.
O Top 10 encerra com a Antena 3, que se mantém no nono lugar com uma quebra dos 1,8% para 1,5%, e com a Smooth FM que, com 0,9% de AAV, desce uma décima relativamente à última vaga.
Na análise por grupos, o Grupo Media Capital Rádios mantém a primeira posição, com 22,8% de AVV (equivalente a 1.952.678 ouvintes médios por dia) e 39,1% de share, seguido pelo Grupo Renascença Multimédia, com 21,3% de AVV (1.824.026 ouvintes médios diários) e 31,5% de share.
Comparando os dados da 3ª vaga de 2020 com o período homólogo do ano passado, podemos verificar que a quase totalidade das rádios perdeu ouvintes. A Comercial, que na 3ª vaga de 2019 havia registado 18,50% de AAV, chegando na 1ª vaga de 2020 aos 19%, desce agora para os 14,9%. A RFM, que no período homólogo havia atingido os 18,40% de AAV, sofre uma quebra de 3,6 pontos percentuais, para os 13,8% de AAV atuais. Já a Renascença, reduziu a sua AAV em 0,3% dos 5,9% para os 5,6%, enquanto que a Antena 1 sofreu uma quebra de um ponto percentual dos 5% verificados na 3ª vaga de 2019, para os 4% na 3ª vaga de 2020. A Megahits e a Cidade FM seguem igualmente esta tendência, descendo ambas 1,4 pontos percentuais, dos 3,9% para os 2,5%, enquanto que a Antena 3 perde sete décimas percentuais, dos 2,2% verificados em 2019, para os 1,5% atuais e a Smooth FM, desce uma décima em comparação com a vaga homóloga, de 1% para 0,9% de AAV.
A M80 e a TSF são as rádios nacionais que desafiam esta tendência, subindo, respetivamente, uma décima, dos 6,5%, em 2019, para os 6,6% atuais, e duas décimas percentuais, dos 2,9% no período homólogo, para os 3,1% atuais, com 565.191 e 265.469 ouvintes, respetivamente.
Manuel Alves Monteiro é o novo CEO da Media Capital

Após um ano como CEO da Media Capital, Luís Cabral renunciou ao cargo, esta quinta-feira, sendo substituído pelo, até agora, administrador não executivo do conselho de administração, Manuel Alves Monteiro.
A informação foi divulgada pelo grupo, detentor dos canais TVI, das rádios Comercial (líder de audiências), M80, Smooth FM e Cidade FM e dos portais online IOL, Mais Futebol e AutoPortal, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde, ainda, “regista com profundo reconhecimento o contributo e reconhecida competência com que Luís Cabral serviu a Sociedade, em diferentes áreas de negócio e em diferentes funções”.
Nas duas últimas semanas, foram anunciadas, também, as saídas do diretor de informação da TVI, Sérgio Figueiredo, e da jornalista deste canal, Ana Leal.
Em finais de abril, 30% da Media Capital foi adquirida pela Pluris, do empresário Mário Ferreira.
De recordar que, em junho de 2018, a Prisa tornou oficial a falha de venda da Media Capital à Altice e, em fevereiro de 2019 – um mês após a transferência de Cristina Ferreira para a SIC, que coincidiu com a diminuição de audiências da TVI – era noticiada a falta de interesse, por parte da Cofina e da Record TV, na aquisição da Media Capital. Ainda no decorrer de 2019, a Cofina voltou a considerar esta aquisição, estando no horizonte o fecho do negócio, mas, já em março de 2020, a Cofina abandonou o processo, após ter falhado a operação de aumento de capital, por três milhões de euros. Em 2019, a Media Capital encerrou o ano com prejuízos de 54,7 milhões de euros.
Crédito da imagem: Paula Nunes/Eco
Nova baixa de peso na TVI

Segundo comunicado enviado pela TVI às redações, Sérgio Figueiredo, Diretor de Informação da TVI, deixa hoje a estação de Queluz.
O jornalista integrou a equipa da Media Capital em 2015 e não foram avançadas quaisquer justificações para a sua saída, referindo-se apenas que “deixará de exercer as funções de diretor de informação da estação a partir de hoje [sexta-feira]”.
Consta ainda na nota enviada à imprensa que “Pedro Pinto, atual subdiretor de informação, assumirá interinamente as funções até à nomeação de uma nova direção”.
A Media Capital aproveita o seu comunicado à imprensa para desejar a Sérgio Figueiredo “o melhor sucesso pessoal e profissional no seu futuro”.
O Estado dos Media 2020 de volta ao debate, pela CISION

Na próxima quarta-feira, dia 15, às 14h30, o atual panorama mediático volta a estar em análise, numa sessão online, gratuita, organizada pela CISION.
As principais conclusões do relatório CISION, O Estado dos Media 2020, serão debatidas por um painel de profissionais do setor, constituído por Elgar Rosa, fundador e diretor executivo da Pure; Rui Oliveira Marques, diretor-adjunto do “Meios & Publicidade”; Vasco Ribeiro, docente e investigador da FLUP; e Uriel Oliveira, diretor de Operações e Negócios da CISION Portugal.
As inscrições encontram-se abertas, aqui.
O Estado dos Media 2020 é o resultado de um inquérito realizado a 3.253 jornalistas de todo o mundo e revela as últimas tendências e desafios que o setor da comunicação social enfrenta e como os profissionais de relações públicas podem trabalhar melhor com os colegas jornalistas. O estudo está disponível para download gratuito.
Este é o segundo debate da CISION sobre O Estado dos Media 2020. A primeira edição contou com a participação de Catarina Carvalho, jornalista; Maria João Vieira Pinto, diretora editorial da “Marketeer”; Sofia Fernandes, Associate Director do Omnicom PR Group Portugal; e Uriel Oliveira, diretor de Operações e Negócio da CISION Portugal.
Cision com 10 prémios nos AMEC Awards

Dez projetos da CISION foram, esta quarta-feira, premiados nos AMEC Awards 2020, os mais prestigiados prémios da indústria da medição e avaliação dos media na Europa.
A CISION Portugal recebeu o Prémio Bronze, atribuído pela Association for Measurement and Evaluation of Communication (AMEC), na categoria “Melhor uso da monitorização para um evento ou campanha”, pelo trabalho “Prémio Nobel” da Educação, desenvolvido com o Global Teacher Prize Portugal.
O prémio recebido pela CISION Portugal foi um dos dez que a CISION obteve a nível global: dois de ouro, um de prata e sete de bronze, afirmando-se como um dos grupos com mais projetos distinguidos pela AMEC – a maior organização profissional de media intelligence e insights do mundo, contando com mais de 160 membros, em 86 países.
A CISION Portugal constava, ainda, da shortlist para o “Prémio inovação para novas metodologias de monitorização”, com o projeto para avaliar a reputação das Instituições de Ensino Superior nos meios de comunicação social, desenhado com a Universidade de Coimbra.
Já no ano passado, a CISION Portugal esteve entre os finalistas na categoria “Melhor monitorização para os setores público e não lucrativo” da AMEC Awards, com o trabalho “VisitPortugal”, desenvolvido para o Turismo de Portugal.
Os AMEC Awards visam reconhecer e celebrar o trabalho e talento excecionais no âmbito da pesquisa, monitorização e avaliação de media, demonstrando a importância destas áreas dentro do setor da comunicação e relações públicas.
“A distinção alcançada com o projeto Global Teacher Prize Portugal premeia, sobretudo, uma organização muito competente, que, apesar de disputar um mercado muito condicionado por métricas desajustadas da realidade, teve a audácia de implementar uma framework de avaliação integrada, focada na criação de valor e no cumprimento dos objetivos traçados para o projeto”, diz Uriel Oliveira, vice-presidente da CISION Portugal.
Afonso Mendonça Reis, fundador das Mentes Empreendedoras, promotores do Global Teacher Prize, em Portugal, acrescenta: “A parceria com a CISION é crucial para termos uma visão em tempo real do impacto de comunicação dos nossos programas, permitindo, de uma forma muito concreta e cirúrgica, fazer adaptações e melhorias necessárias. Obrigado à equipa da CISION Portugal pela colaboração e apoio que nos dão”. A cerimónia de entrega dos prémios, que deveria ter tido lugar no início de junho, em Viena – no âmbito da AMEC Global Summit on Measurement, a maior conferência mundial do setor – foi transformada num evento virtual, realizado no passado dia 8.