Pedro Ribeiro abandona a Direção da TVI

Após a constituição da nova Direção de Informação, também a área da programação da estação de Queluz sofre alterações. Pedro Ribeiro, agora ex-Diretor Executivo de Programas, abandona o cargo que ocupava desde janeiro de 2020, mas mantém-se em funções na Rádio Comercial, também pertencente ao Grupo Media Capital.
Na sua conta Instagram anunciou: “A partir de hoje, não faço mais parte da direção de programas da TVI. Saio da TVI com a certeza de ter dado o meu melhor, tentado ajudar no que me foi possível e, sobretudo, com a noção de que aprendi muito sobre televisão, em condições e em tempos especialmente exigentes e difíceis.”
O animador do “Programa da Manhã” e diretor de Programas da Rádio Comercial é também autor dos programas “80 à Hora”, “O Meu Blog Dava Um Programa de Rádio” e das rubricas “Músicas para Sonhar” e “Guilty Pleasures”. Foi ainda apresentador do programa Maisfutebol, na TVI 24, onde faz parte do painel de comentadores há cerca de 10 anos.
Apresentada a nova Direção de Informação da TVI

Depois de, na semana passada, Anselmo Crespo ter sido confirmado como Diretor de Informação da TVI, a estação televisiva anunciou a constituição da restante equipa com Lurdes Baeta, até agora Editora da TVI, a assumir novas funções como Diretora-Adjunta.
Licenciada em Comunicação Social na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Lurdes Baeta entrou na TVI em 1993 para trabalhar na documentação de um programa de Artur Albarran. Em 2005, começou a apresentar o Jornal Nacional e, em 2009 passou a apresentar e a editar o “Última Edição” e o Jornal Nacional de fim-de-semana. Em Outubro de 2019, assumiu a editoria de Sociedade da TVI e TVI 24, juntamente com Francisco Prates.
Os restantes elementos que, a partir de 1 de setembro, irão fazer parte da equipa de Anselmo Crespo são os jornalistas Joaquim Sousa Martins, Pedro Benevides e Pedro Mourinho que passam a ocupar o cargo de Subdiretores de Informação. Não obstante e assegurando os comandos da redação do Porto, surge a confirmação de que João Fernando Ramos irá, também ele, transitar para a TVI, deixando a RTP.
Joaquim Sousa Martins, é licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo do Porto. Em 1993 integrou a equipa da RTP no Porto, onde esteve até 1995 como jornalista da editoria desporto, tendo depois transitado para os quadros da RTP em Lisboa, onde permaneceu até 2002. Em 2003 ruma para a TVI, onde foi coordenador da editoria de desporto. Em 2009 integra a equipa da TVI24, onde é apresentador do programa “Prolongamento”. Foi editor-chefe da TVI 24. Em outubro de 2019 assumiu a função de chefe de redação da TVI e TVI24.
Por sua vez, Pedro Benevides, é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Estagiou e foi jornalista na Euronews, em França. Foi jornalista da RTP durante mais de dez anos, tendo saído, a convite da SIC, onde trabalhou como jornalista e editor de Política até 2018. Em maio desse ano ingressa no Observador, também aqui como editor de Política.
Já Pedro Mourinho é licenciado em Jornalismo, pela Universidade Autónoma. Em 1989 entrou na RTP2 e mais tarde ingressa na SIC Notícias, como jornalista. Recebeu uma Menção Honrosa dos Prémios de Reportagem Cáceres Monteiro 2014 pela série de reportagens “Abandonados”.
Natural da Lousã, João Fernando Ramos inicia o seu percurso profissional na RDP Centro, seguindo-se a Rádio Nova, onde foi jornalista, editor e diretor de informação. Distinguiu-se como jornalista e pivot da RTP, tendo ainda desempenhado funções de diretor-adjunto com supervisão da RTP3.
Audiências dos telejornais

A CISION analisou os dados de audiência dos noticiários noturnos televisivos, da RTP1, RTP2, SIC e TVI, desde a semana de 3 a 9 de março (semana anterior ao período de confinamento), até à semana de 30 de junho a 6 de julho.
Entre 10 e 16 de março, os telejornais dos principais canais nacionais, em sinal aberto, registaram um aumento da audiência média, relativamente à semana anterior, exceto o da TVI, que contabilizou uma queda de 0,3%. O Jornal da Noite, da SIC, obteve a maior subida do número de telespetadores, de 3%, alcançando uma média de 1 665 700 telespetadores, seguido pelo Telejornal, da RTP1, com um aumento de 1,8% e do Jornal 2, da RTP2, de 0,1%.
Na semana entre 17 e 23 de março, e por comparação à semana anterior, a audiência do Jornal das 8, da TVI, subiu 0,9% e o da RTP2, 0,2%, enquanto os da SIC e RTP1 desceram 1,1% e 0,8%, respetivamente.
No período em análise, o bloco informativo da SIC surge destacado, a apresentar uma audiência média diária, de 1 323 521 telespetadores, seguindo-se o da RTP1, com 883 961 telespetadores, o da TVI, com 861 903 telespetadores e o da RTP2, com média de 63 486 telespetadores.
Em 2019, maio foi o mês de menor consumo televisivo do ano, seguido pelos meses de junho e julho. Em 2020, ano da pandemia, assistimos a uma diminuição temporal progressiva das audiências dos programas noticiosos, que sugere acompanhar, de forma proporcionalmente inversa, o aumento do desconfinamento social.
Fonte de dados de audiência: GfK/CAEM
Prós e Contras vai terminar

O programa Prós e Contras vai terminar, já no próximo mês de setembro, onde terá uma emissão especial e na qual passará em revista o histórico deste programa de debate público.
Um dos espaços televisivos que mais marcou a estação pública (obteve em 2020, uma audiência média consolidada de 295.565 telespetadores), teve como programa mais visto, deste ano, a emissão de 16 de março (coincidente com a primeira semana de confinamento, onde se registou um aumento generalizado de telespetadores), com uma audiência consolidada de 453.820 telespetadores. O tema em debate foram as “Vozes de referência”, precisamente, sobre a pandemia.
Em preparação e em sua substituição, estará também um “novo formato de grande debate na RTP1, na mesma linha de liberdade e pluralismo”.
Por sua vez, a jornalista Fátima Campos Ferreira, irá também ela abraçar um novo desafio, já em outubro.
Ao que tudo indica, será um programa regular de entrevistas a grandes personalidades portuguesas e que será emitido em horário nobre. Será, e de acordo com o Diretor de Informação Televisão, António José Teixeira, “este novo programa é uma grande aposta da RTP para a próxima temporada. Estou certo de que nos ajudará a conhecer melhor portugueses notáveis, com vidas cheias, que merecem ser visitadas. Fátima Campos Ferreira é a escolha certa para os retratos contemporâneos que importa fazer.”
Máxima com site renovado

Depois de ter anunciado o fim da versão impressa da revista em junho de 2020, a Máxima surgiu esta quinta-feira, 23 de julho, com um site totalmente renovado numa clara aposta no digital.
Moda e beleza, estilo, cosmética, cultura, igualdade de género, atualidade, sustentabilidade, comportamento e lifestyle são alguns temas abordados no novo site da Máxima, um título do Grupo Cofina, direcionado sobretudo para o público feminino.
Segundo Rosário Mello e Castro, nova diretora da Máxima, “nesta nova fase, vamos continuar a antecipar tendências e a dar a conhecer personalidades de várias esferas, sempre com um olhar irreverente”.
Rosário Mello e Castro é licenciada em Jornalismo, pela Universidade de Westminster, em Londres. Foi editora de online da Máxima entre junho de 2017 e julho de 2020, altura em que assume a função de Diretora da, agora revista digital.
Cristina Ferreira e Anselmo Crespo na TVI

Cristina Ferreira retorna à TVI, para ser diretora de entretenimento e ficção da estação de Queluz de Baixo, abandonando a SIC, na passada sexta-feira, dia 17 de julho.
De acordo com o comunicado da TVI, enviado às redações: “Cristina Ferreira regressa à TVI como Diretora de Entretenimento e Ficção, tendo já manifestado a sua intenção de compra de participação na Media Capital, com o intuito de vir a tornar-se também accionista do canal televisivo. O regresso de Cristina à casa de origem acontece dois anos depois da sua saída, prevendo-se o início de funções a 1 de Setembro de 2020.”
Por estar ainda ligada contratualmente ao canal até final de 2022, a SIC poderá exigir, pelo menos, 4 milhões de euros de indemnização por quebra de contrato, por uma saída que considera “abrupta e surpreendente”. Ainda assim, e “apesar da desilusão”, a SIC agradeceu “o trabalho de Cristina Ferreira desenvolvido ao longo deste curto, mas intenso período, no seio de uma equipa vencedora, que continuará a empenhar o seu talento e profissionalismo para merecer a confiança do público”.
Dando lugar ao extinto “O Programa da Cristina”, surge “Casa Feliz”, conduzido por João Baião e Diana Chaves, tendo-se estreado já nesta segunda-feira, demarcando-se logo de início com um momento humorístico e protagonizado pela atriz Joana Pais de Brito, numa imitação de Cristina Ferreira.
Mas não só na área do entretenimento há mudanças na TVI. O leiriense Anselmo Crespo, abandona a direção da TSF e ingressa na TVI, como Diretor de Informação, conforme comunicado enviado às redações, no final da tarde de sábado, dia 18 de julho.
Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior (1998/2002) e Mestre na mesma área, pela Universidade Autónoma de Lisboa (2011/2012), foi jornalista do Notícias de Leiria, entre janeiro de 1998 e novembro de 2001. Anselmo Crespo começou a trabalhar na SIC, em 2002, onde foi jornalista na área da Economia e editor de política e coordenador do Jornal da Noite. A 5 de setembro de 2016 assume as funções de subdiretor de Informação da TSF, cargo que abandona, agora, para ingressar na TVI.
Cristina Ferreira e Anselmo Crespo juntam-se, assim, a Manuel Alves Monteiro e a Nuno Santos, cujas contratações foram anunciadas na semana passada, para os cargos de CEO da Media Capital e de Diretor-geral da TVI, respetivamente.
A equipa de informação da TVI vai ter ainda duas novas adições – Pedro Mourinho e de João Fernando Ramos, ingressam como subdiretores de informação da TVI, sendo o último referido como responsável pela redação do Porto.
Por sua vez, de saída da estação de Queluz está Patrícia Matos, jornalista do programa Diário da Manhã, que abandona a estação para abraçar outro projeto, desta vez “fora da televisão”.