“O Interruptor está ligado”

Interruptor é a nova revista digital multimédia, focada na cultura, mas que visa tirar proveito da tecnologia e do jornalismo de dados.
Rute Correia, co-fundadora e diretora, refere: “A nossa causa maior é a promoção das literacias digital e mediática com a cultura como pano de fundo.” De periodicidade quinzenal, este projeto tem como bases fundamentais “o documentário, a arte, a ciência e a experimentação”.
Sendo um projeto independente, recorre a bolsas e donativos de apoio ao desenvolvimento para garantir a sua sustentabilidade. “Esperamos que gostem do nosso trabalho – que o leiam, ouçam, partilhem e apoiem.” Os apoios podem ser realizados através da plataforma Open Collective por 1, 5 ou 20 euros/mês, ou através de donativos únicos a começar nos 5 euros.
A equipa editorial é composta por três pessoas: Rute Correia na produção de conteúdos, Ricardo Correia na fotografia e sonoplastia, e Ciaran Edwards na programação e web design.
“5” regressa com Inês Lopes Gonçalves

Com a entrada na nova temporada televisiva regressa um dos late-night shows mais emblemáticos da televisão nacional.
Após a saída de Filomena Cautela, que se dedicou por inteiro ao seu novo projeto “Quem Quer Ser Milionário? – Alta Pressão”, o “5 para a Meia-Noite” vai regressar e já tem nova apresentadora e data de estreia confirmada.
A revelação foi feita na apresentação da nova grelha de programação da RTP, no Capitólio, em Lisboa. “Vou ser eu a próxima apresentadora do ‘5 para a Meia-Noite'”, “espero estar à altura de um programa com esta longevidade e tratá-lo da melhor maneira”, afirmou Inês Lopes Gonçalves.
Inês Lopes Gonçalves começou a colaborar com o “5 Para a Meia-Noite” em 2016 e, nos últimos tempos, era a figura central de grande parte das rubricas do formato, chegando mesmo a ser co-apresentadora do programa, ao lado de Filomena Cautela. Agora, irá assumir a apresentação do programa.
«É claro que acuso os nervos da responsabilidade porque é uma responsabilidade. Não só pelo programa que é, pelo tempo que tem, pelo que representa na RTP mas também sucedendo a Dona Filomena Cautela que pôs, como eu dizia há pouco, a fasquia muitíssimo alta», referiu, na apresentação da nova grelha de programação da RTP. Realçou ainda que «uma das grandes vitórias do 5 Para a Meia Noite» passa por «ser um espaço onde as pessoas ficam contentes por ir. E se sentem lisonjeadas pelo convite, o que significa que é um espaço que acolhe bem as pessoas que convida».
Importa recordar que o “5 para a Meia-Noite” estreou em junho 2009, em formato diário, com cinco apresentadores, um por cada dia da semana. Regressou, em 2016, num formato semanal, com Filomena Cautela como apresentadora.
O novo “5 para a Meia-Noite” já tem estreia marcada. Regressa ao ar no dia 15 de outubro, agora com Inês Lopes Gonçalves no comando do programa.
Fátima Campos Ferreira em Primeira Pessoa

Depois de 18 anos à frente de “Prós e Contras”, outubro trará um novo desafio a Fátima Campos Ferreira.
“Primeira Pessoa” será um formato de entrevistas a grandes personalidades portuguesas, em horário nobre. “O ‘Prós e Contras’ marcou o país e a televisão, agora é tempo de partir para outro desafio, conhecer melhor os portugueses do nosso tempo, viajar ao interior de cada um à procura de experiências, valores, emoções e referências com a marca de rigor e qualidade do serviço público de televisão”, afirma Fátima Campos Ferreira.
Já António José Teixeira, Diretor de Informação da RTP, descreve este novo formato como “uma grande aposta da RTP para a próxima temporada. Estou certo de que nos ajudará a conhecer melhor portugueses notáveis, com vidas cheias, que merecem ser visitadas. Fátima Campos Ferreira é a escolha certa para os retratos contemporâneos que importa fazer.”
Segundo o comunicado da estação, “o ‘Prós& Contras’ vai despedir-se no dia 28 de setembro com um debate especial na Casa do Artista onde começou há 18 anos”. Será “uma emissão especial que passará em revista o historial deste debate público, que foi uma das principais marcas da televisão”.
“Em preparação está um novo formato de grande debate na RTP1, na mesma linha de liberdade e pluralismo, que caracterizam o serviço público da RTP”, garante o canal.
Faleceu Vicente Jorge Silva, co-fundador e primeiro diretor do Público

O jornalista, realizador e ex-deputado Vicente Jorge Silva morreu na madrugada desta terça-feira, com 74 anos.
Nasceu a 8 de novembro de 1945, no Funchal, onde começou por escrever artigos sobre filmes, a sua verdadeira paixão, no Jornal da Madeira e onde se tornou diretor do Comércio do Funchal, jornal regional quase inativo na altura e que marcou a oposição à ditadura.
Depois de 1974 ingressou como diretor-adjunto no Expresso, onde lançou o Expresso – Revista.
Foi colunista em várias publicações, entre as quais o Sol, onde assinou a coluna “O Arco e a Flecha, até novembro de 2015, e o Público, com “A Esquina do Mundo”.
Entre 2002 e 2004 foi deputado pelo Partido Socialista, eleito pelo círculo de Lisboa, uma experiência que não lhe agradou.
Dos filmes que realizou, destacam-se “O Discurso do Poder” (1976), “Vicente Fotógrafo” (1978) e “Porto Santo” (1997).
A notícia foi avançada pelo jornal Público.
Cristina Ferreira, Tony Carreira e Pedro Abrunhosa entram na Media Capital

Da venda da participação de 64,47% do capital da TVI feita
pelo grupo espanhol Prisa, na passada sexta feira, dia 04 de setembro, surge um
novo leque de acionistas na estação de Queluz de Baixo.
Apesar de, até ao momento, nem a Prisa nem a Media Capital terem confirmado os
nomes dos novos investidores, segundo avançou o Expresso,
este grupo conta com caras mais e menos conhecidas do panorama mediático
nacional. Cristina Ferreira, atual diretora de entretenimento e de ficção da
TVI, com uma posição acima dos 2%, e os músicos Tony Carreira e Pedro Abrunhosa
estão entre as celebridades que apostaram na Media Capital. Entre os menos
reconhecidos pelo público em geral, destacam-se a família Gaspar, dona do grupo
Lusiaves, a família Serrenho, dona das Tintas CIN, e o empresário Luís
Guimarães, dono do grupo têxtil Polipiqué.
A Media Capital passará a ter uma estrutura acionista plural e
diversificada, com mais de dez acionistas portugueses, e em que nenhum deles
tem uma posição de controlo, e fez saber, através de um comunicado
enviado à imprensa nacional, que “foi informada pela PRISA de que a referida
promessa de venda foi por si executada através da celebração de vários
contratos-promessa de alienação com diversos investidores, realizadas
separadamente com cada um deles, sem que, do seu conhecimento, exista qualquer
acordo parassocial entre os aquirentes, tratando-se, pois, de dispersão de
64,47% do capital social da Media Capital pelo mercado”, adiantando ainda que
“tal dispersão das ações da Sociedade junto dos novos investidores não
resultará num novo domínio sobre a Media Capital por parte destes novos
investidores, na medida em que, tanto quanto é do seu conhecimento, não
existirá nova influência dominante em substituição do domínio da Prisa.”
Importa referir que os investidores que adquirirem mais de 2% do capital têm um prazo legal para comunicar as participações qualificadas ao mercado.
Prisa vende a sua posição na Media Capital

A Prisa avançou para a venda da totalidade da sua participação na Media Capital (cerca de 65%) a um conjunto de investidores portugueses por um valor de 67,6 cêntimos por ação. Esta operação valoriza a dona da TVI em 150 milhões de euros (dívida incluída), 63% acima do valor implícito na oferta da Cofina sobre a Media Capital, a 12 de agosto, uma proposta de compra que o Conselho de Administração da Media Capital considerou que devia ser rejeitada pelos acionistas, devido à baixa avaliação da empresa e ao diminuto prémio implícito na proposta.
“A operação vai ser concretizada de forma simultânea mediante as transmissões independentes de blocos de ações por um preço total de 36,850 milhões de euros“, revela a Prisa em comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) de Madrid. Segundo o mesmo comunicado, “depois de levar a cabo, através de uma entidade financeira, uma prospeção de potenciais investidores, a Vertix (filial integralmente detida pela Prisa) subscreveu no dia de hoje [4 de setembro] com uma pluralidade de investidores acordos independentes de compra e venda de ações da entidade cotada portuguesa Media Capital SGPS, que no seu conjunto representam a totalidade da participação acionista (64,47%) mantida pela Vertix na Media Capital”.
De acordo com as estimativas da empresa espanhola, esta transação terá como resultado uma perda contabilística nas contas individuais e consolidadas da Prisa de aproximadamente 48,5 milhões de euros.
A Prisa é a maior empresa de comunicação social espanhola e está presente em 22 países da Europa e da América. Em Espanha é dona do diário El País e iniciou, em 14 de maio último, um processo de desinvestimento na Media Capital, reduzindo a sua posição de 94,69% para 64,47% na dona da TVI , quando o empresário Mário Ferreira comprou 30,22%, através da Pluris Investments, numa operação de 10,5 milhões de euros.
A Media Capital é detida em 64,47% pela Vertix SGPS (Prisa), tendo a Pluris Investments, do empresário Mário Ferreira, 30,22%. Conta com seis canais de televisão e a plataforma digital TVI Player. Além da TVI, canal generalista em sinal aberto, conta com a TVI24, TVI Reality, TVI Ficção, TVI Internacional e TVI África.
Segundo um artigo do Expresso, Tony Carreira, Pedro Abrunhosa e Cristina Ferreira são apontados como os novos donos da TVI.