14 meios de comunicação e 13 personalidades Cinco Estrelas

Foram divulgados os vencedores do Prémio Cinco Estrelas 2021, onde são identificadas as marcas, personalidades e órgãos de comunicação social nacionais preferidos pelos portugueses.
Rui Unas, ator, apresentador e produtor do canal Maluco Beleza (criado, em 2015, do sótão da sua casa para o YouTube) foi a personalidade galardoada, na categoria de Influenciadores Digitais. Rodrigo Guedes de Carvalho (Jornalismo), Vasco Palmeirim (Rádio), Cristina Ferreira (Televisão), José Rodrigues dos Santos (Literatura) e César Mourão (Humorismo) foram, também, algumas das personalidades do setor dos media distinguidas, nesta sétima edição do Prémio Cinco Estrelas.
Relativamente aos órgãos de comunicação social, os premiados foram A Bola (Jornais Desportivos), Benfica TV (TV – Canais Desportivos), Caras (Revistas Sociais), Comercial (Rádios de Entretenimento), Cristina (Revistas Femininas de Moda), Expresso (Jornais Semanários), FOX (TV- Canais Temáticos), Men’s Health (Revistas Masculinas), Público (Jornais Diários), Renascença (Rádios de Informação), Sábado (Revistas de Gestão e Grande Informação), Sapo (Imprensa Online), SIC (TV – Canais Generalistas) e TVI 24 (Canais de Informação).
Durante 9 meses, cerca de 260 mil consumidores avaliaram mais de 900 marcas, diversas personalidades de diferentes áreas e os principais órgãos de comunicação social. Para eleger as marcas vencedoras são avaliadas cinco variáveis que influenciam os consumidores nas suas decisões de compra: Satisfação pela experimentação, relação Preço-qualidade, Intenção de compra ou recomendação, Confiança na marca e Inovação. Este é um projeto criado, em 2015, por Ana Cristina Lourenço e Débora Santos Silva.
Os Prémios Cinco Estrelas 2021 serão entregues a 21 Janeiro 2021, num evento digital.
Circulação Digital Paga sobe mais de 600%

Entre julho e setembro de 2019, foram vendidas 18.611 edições digitais de publicações auditadas pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT). No mesmo período de 2020, esse valor subiu para 131.848, representando um aumento de 608,4% da circulação digital paga.
De acordo com o estudo da Reuters Institute Digital News Report, em 2019, apenas 7% da população portuguesa pagava por conteúdos informativos online, valor que subiu para 10%, em 2020, mantendo-se abaixo da média europeia, mas acima do valor registado no Reino Unido (7%) e em consonância com a percentagem de países como Bulgária, República Checa, França, Alemanha, Hungria e Itália, todos com 10%. Nos países nórdicos, a média da população que compra conteúdos noticiosos online sobe para os 26%, com a Noruega a liderar, com 42%.
No ano de pandemia, os mass media ganharam relevância, enquanto fonte credível de informação, mas, simultaneamente, viram crescer os seus problemas financeiros.
No terceiro trimestre de 2020, os meios analisados pela APCT registaram um total das médias de circulação paga de 1.136.849 edições, tendo por base as edições impressas e digitais vendidas, por cada meio, quando, no período homólogo se tinham registado 1.245.158 vendas, ou seja, apresentando uma descida de 8,7%, na circulação global paga. As vendas em papel registaram uma queda de 18,1%, com 1.226.613 exemplares vendidos, em 2019 e 1.005.001, em 2020.
Por comparação com o trimestre anterior (abril/ junho), analisado pela Cision, todas as publicações do top 10 registaram, nos meses de verão, um aumento das vendas. O Expresso mantem-se no topo da circulação paga, com uma média de 104.206 vendas em papel e online, por edição, seguido pela revista Maria, com 69.203. O terceiro lugar passou a ser ocupado pela Continente Magazine, com 69.173 exemplares vendidos. Para além do Correio da Manhã, também o Público desceu nesta tabela, passando da 5.ª para a 8.ª posição e a Happy Woman, que ocupava o 8.º lugar, cai para 12.º, dando lugar à entrada da revista Visão, para a 10.º posição.
De notar que, pelos valores de julho, a revista Women’s Health ocuparia o 9.º lugar desta tabela, mas não foi incluída, por não dispor de valores auditados nos meses de agosto e setembro.
O Expresso, Público e Jornal de Notícias lideraram o topo de vendas digitais, entre julho e setembro e, dos 53 meios em análise, 13 não dispõem de versão digital paga, como, por exemplo, a Continente Magazine, que consta no top 3 da circulação paga.
A metodologia utilizada nesta análise teve por base 53 publicações (atualmente auditadas pela APCT), com valores de circulação impressa ou digital paga, mensais, superiores a 0.
Comissão Europeia propõe empréstimos e verbas de fundações para ajudar media europeus
Face à crise provocada pela pandemia, e que resultou na perda de receitas de cerca de 80%, Bruxelas lançou ontem, quinta-feira, um “Plano de ação para apoiar a recuperação e a transformação” dos media.
Uma das medidas sugeridas para apoiar na recuperação e resolução dos problemas de liquidez dos media europeus passa por empréstimos europeus e verbas de fundações que ajudem os grupos de comunicação a financiar-se, respeitando sempre a total independência dos mesmos.
Segundo comunicado da Comissão Europeia, divulgado pela Lusa: “O ecossistema cultural e criativo, do qual os meios de comunicação social e as indústrias audiovisuais são parte integrante, foi profundamente afetado pela pandemia: a imprensa escrita viu as suas receitas publicitárias caírem entre 30% e 80% e o setor da televisão em 20%, durante os confinamentos generalizados no segundo trimestre de 2020”.
Adicionalmente, “As pequenas e médias empresas europeias dos meios de comunicação social enfrentam graves problemas de liquidez, enquanto o desemprego aumentou, e muitos profissionais dos meios de comunicação social e jornalistas — particularmente aqueles que estão sujeitos a condições precárias de emprego ou são ‘freelancers’ — ficaram sem rendimentos”.
Sendo assim, os planos de recuperação apresentados pela Comissão Europeia e que deverão ser adotados no primeiro semestre de 2022, preveem o acesso facilitado a empréstimos “graças ao apoio da garantia InvestEU, aproveitando a experiência com o Mecanismo de Garantia para os setores Culturais e Criativos e o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos”, sendo que “para os media que requerem investimento, a Comissão procurará estabelecer um projeto-piloto baseado em ações através do InvestEU que possa apoiar o setor dos meios noticiosos de forma inovadora, coinvestindo com fundos provenientes de filantropos, fundações e outros parceiros privados”.
Quanto ao jornalismo colaborativo e transfronteiriço, Bruxelas pretende promovê-lo através de “apoio dedicado sob a forma de subsídios para parcerias de colaboração com os meios de comunicação social”.
Outra das medidas propostas é a criação de um fórum europeu media, para envolver as partes interessadas, incluindo autoridades reguladoras, representantes de jornalistas, organismos de autorregulamentação, sociedade civil e organizações internacionais pois “os meios de comunicação social são um setor económico, bem como um bem público. Requer tempo, estabilidade e recursos para que os meios de comunicação social produzam conteúdos independentes e de confiança”.
O valor global previsto no próximo orçamento da UE a longo prazo (2021-2027) para o setor dos media, juntamente com as áreas culturais, criativas e audiovisuais, é de 2,2 mil milhões de euros, valor este inserido no âmbito do programa Europa Criativa.
Gente Gira, nova revista juvenil

Chegou às bancas, esta semana, o número um da revista Gente Gira, direcionada ao público juvenil, principalmente entre os 15 e os 18 anos.
Influenciadores, tendências de moda, beleza, música e entretenimento e são alguns dos temas abordados e, esta primeira edição, destaca a entrevista a cinco TikTokers, com dicas para ter sucesso online, bem como a entrevista à atriz Margarida Corceiro.
Joana Moreira, diretora editorial da revista, sublinha que “com a inexistência de qualquer outro título em papel para o target em questão (15-18) cria-se a possibilidade única de chegar a esse público num meio que promova hábitos de leitura e fomente a própria literacia mediática, algo que hoje sabemos essencial para o desenvolvimento do pensamento e espírito crítico, particularmente nos mais jovens. Como é visível com este primeiro número, esta é uma publicação que explora os interesses dos seus leitores, o que inclui, naturalmente, o universo digital, mas que vai muito além disso.“
A Gente Gira é propriedade da Terra de Letras Comunicação, que detém, ainda, revistas do setor automóvel, como a Turbo. Com a nova publicação, a editora procura preencher uma lacuna no mercado nacional, no setor juvenil.
Com um preço de capa de 2,60€, a revista aposta numa periodicidade mensal, numa tiragem de 30 mil exemplares e marca presença, também, nas redes sociais Facebook, Instagram e Twitter.
Sara Pinto é a nova contratação da TVI

Jornalista e pivô da SIC e SIC Notícias há mais de 12 anos, Sara Pinto é a nova contratação da estação de Queluz.
Esta informação, avançada pela imprensa nacional, ainda não foi confirmada pela TVI ou pela Media Capital.
Na estação de Carnaxide Sara Pinto apresentou diversos formatos, entre os quais, os programas Nós, Europeus, Primeira Página ou o Jornal da Meia-Noite e, pontualmente, o Primeiro Jornal e Jornal da Noite, e era a pivô da Edição da Noite, da SIC Notícias.
Na estação de Queluz de Baixo, deverá conduzir o Jornal da Uma, ocupando o lugar de Pedro Pinto, que recentemente deixou a TVI para assumir a Direção de Comunicação do S.L. Benfica, com responsabilidades sobre o canal do clube, a Benfica TV.
Nos últimos meses, Sara Pinto tem estado afastada dos ecrãs, depois de ter sido mãe, no passado mês de agosto. De acordo com a imprensa nacional, a jornalista deverá estrear-se na TVI em janeiro de 2021.
Green Savers, sobre sustentabilidade, também nas bancas

Na passada sexta-feira, dia 27 de novembro, a nova revista sobre sustentabilidade, Green Savers, chegou ao público, em papel, disponibilizada em conjunto com a Executive Digest.
“Nesta primeira edição de 84 páginas, os leitores poderão encontrar temas sobre Finanças Sustentáveis, Economia Verde, Tecnologia e Inovação Sustentável, Mobilidade, Florestas, Biodiversidades, Mar e Design. O tema de capa aponta caminhos para a recuperação do Planeta através da visão de vários especialistas das áreas da Sociedade, Ambiente, Economia, Finanças e empreendedorismo“, anuncia a Green Savers, na sua página de Facebook.
Seguindo o conceito de slow journalism, com reportagens, análises e entrevistas, a revista surge de um projeto online, criado em 2010, com o mesmo nome e os mesmos temas, relacionados com a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável, abordando questões que vão da mobilidade à economia, da nutrição à inclusão social.