Impresa conclui venda de participação na Vasp à Cofina e ao Grupo BEL

A Cofina, proprietária de meios de comunicação social como o Correio da Manhã e o Negócios, anunciou, ontem, a aquisição de 111.000 ações, representativas de 16,67% do capital social da empresa de distribuição de jornais e revistas, Vasp, pelo valor global de 1.050.000 €, que pertenciam ao grupo Impresa. Igual parte coube à à Páginas Civilizadas, empresa do grupo BEL, de Marco Galinha.

O negócio surge após o anúncio da Impresa, no início deste ano, do acordo de venda de 33,33% da Vasp, por 2,1 milhões de euros, à Páginas Civilizadas. Uma vez que a Cofina controlava 33,33% do capital da Vasp, detinha o direito de preferência sobre esta posição, pelo que optou pelo exercício parcial do direito de preferência, adquirindo metade da posição que a Impresa tinha acordado vender ao Grupo BEL.

A Cofina passa, assim, a controlar 50% do capital da Vasp. Os outros 50% são detidos pelo empresário Marco Galinha que, aos 33,33% detidos através da Global Media, soma agora os 16,67% comprados ao grupo Impresa, titular da SIC e Expresso.

 

Fonte da imagem: site da Vasp

Os vencedores dos Prémios GAZETA

Em comunicado, o júri dos Prémios GAZETA deu a conhecer, ontem, 30 de junho, os vencedores da edição 2019-2020, tendo em conta que a última edição foi cancelada devido à pandemia. Destacam-se O Gaiense, vencedor do Prémio Gazeta de Imprensa, e Diana Andringa, que mereceu o Prémio Gazeta de Mérito.

Os Prémios GAZETA são uma iniciativa do Clube de Jornalistas apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, apresentando-se como “os mais prestigiados do Jornalismo português”. Os vencedores foram:

Prémio Gazeta de Mérito: Diana Andringa;

Gazeta de Televisão: João Pedro Mendonça (RTP), pela reportagem Confinado na aldeia;

Gazeta de Imprensa: António Marujo (freelancer), pela reportagem A caixa de correio de Nossa Senhora;

Gazeta de Rádio: Carolina Ferreira e Miguel Soares (Antena 1), pela reportagem Goodbye Europa;

Gazeta de Multimédia: João Francisco Gomes e Sónia Simões (Observador), pelo conjunto de cinco reportagens Em Silêncio;

Gazeta de Fotografia: José Sena Goulão (Lusa), pela imagem Sozinho com a pátria às costas;

Gazeta Revelação: Andreia Friaças (Público), com a reportagem 8 de Março de 1962;

Gazeta de Imprensa Regional: O Gaiense, que acaba de assinalar a edição número mil.

EGTA conta com Cristina Vaz Tomé, da Impresa

A associação europeia das empresas de televisão e rádio inclui agora uma representante portuguesa na Direção, Cristina Vaz Tomé. A Chief Revenue Officer do Grupo Impresa foi eleita para integrar o órgão da European Group of Television Advertising (EGTA).

Com sede em Bruxelas, Bélgica, a EGTA é composta, entre outras, pela RTP, SIC, Eurosport, Disney, Canal+, ITV, RTL, RAI e Sky. Esta Direção foi eleita para o biénio 2021-2023, tratando-se da primeira vez que que há um membro português na associação.

Em comunicado, a responsável da Impresa afirma: “É com grande orgulho e sentido de responsabilidade que integro Direção desta associação internacional que, desde 1974, tem como missão defender não só os interesses das empresas de televisão e rádio como apoiar e promover o desenvolvimento de soluções que permitam o crescimento destas empresas, através da diversificação do negócio e das suas plataformas”.

A EGTA tem como principal propósito apoiar as empresas de media, nomeadamente no âmbito da comercialização de publicidade.

Primeiro guia de viagens Observador Lifestyle já nas bancas

Está disponível em banca, desde segunda-feira (dia 21), o primeiro guia de viagens Observador Lifestyle. O primeiro volume desta coleção conta com 160 páginas e é dedicado às nove ilhas dos Açores, apresentando “um arquipélago de verbos – mergulhar, passear, comer, experimentar, visitar, dormir, comprar, conhecer, explorar – para um arquipélago de ilhas tão ricas como variadas”, de acordo com o Observador.

A direção editorial coube a Ana Dias Ferreira e a direção de arte a Luís Alexandre, da Silvadesigners. Este guia está organizado por ilhas, da mais oriental à mais ocidental. Cada ilha tem direito a um separador e a um mapa ilustrado por Margarida Esteves com os principais pontos assinalados, para além do depoimento de um habitante, na primeira pessoa.

O guia Observador Lifestyle Açores tem um preço de capa de 7,90€, mas dispõe de uma versão digital, de 4,90€.

 

Fonte das imagens: Observador

Inês Lopes Gonçalves troca Antena 3 pelas Manhãs da Renascença

A Rádio Renascença anunciou, na passada quinta-feira (17), a contratação de Inês Lopes Gonçalves, apresentadora do programa 5 Para a Meia-Noite (RTP1), como parte do esforço de realinhamento da estação com o seu público alvo. A apresentadora e locutora vem reforçar a equipa do programa As Três da Manhã, com Ana Galvão, Filipa Galrão e Joana Marques, que passa, assim, a ser assegurado por quatro animadoras, durante o período do verão.

O regresso da Inês é uma excelente notícia. Tendo por base a sua formação jornalística, a sua experiência no entretenimento, as suas capacidades no humor e a simplicidade que imprime na comunicação, a Inês vai ajudar a Renascença a cumprir o seu grande objetivo – estar “a par com o mundo” em todas as suas dimensões, através de uma linguagem contemporânea e direta“, afirmou Pedro Leal, diretor-geral de produção da Renascença.

É um regresso à casa que me formou como profissional de rádio, onde tive a oportunidade e a sorte de aprender com os melhores, e que mistura a sensação acolhedora de um voltar a casa com um tremendo entusiasmo por, ao mesmo tempo, ser tudo novo“, referiu Inês Lopes Gonçalves.

Time Out Lisboa, Sábado, Sport TV, RTP e Antena 3, são alguns dos meios que a apresentadora regista, já, no seu percurso profissional.

Estudo da Reuters revela subida de confiança nas notícias, em Portugal

O estudo Reuters Institute Digital News Report 2021, lançado ontem, indica que os níveis de confiança dos portugueses nas notícias é de 61%, o que revela uma subida de cinco pontos percentuais, comparativamente com 2020.

Apesar do aumento de confiança, no total dos 46 países em análise, Portugal desce uma posição no ranking global, perdendo a primeira posição que ocupava no ano passado, em ex aequo com a Finlândia, que se destaca, agora, com 65%, enquanto o valor médio de confiança nas notícias dos países em estudo subiu seis pontos percentuais, para os 44%.

De acordo com o relatório da Reuters, entre as prováveis justificações para esta subida de confiança, destaca-se o papel preponderante da comunicação social na ajuda à interpretação e compreensão da nova realidade, em situação de pandemia.

O estudo indica, ainda, uma subida na confiança nacional das notícias obtidas nos resultados de pesquisa, com 45% (+2 p.p.) e nas notícias de fontes utilizadas pelos inquiridos, com 62% (+3 p.p.). Em contrapartida, a confiança dos portugueses nas notícias das redes sociais desceu dos 28%, obtidos em 2020, para os 27%, este ano.

Relativamente aos meios utilizados como fonte de notícias, em Portugal, o Online (incluindo redes sociais) e a TV surgem destacados, ambos com 77%, as Redes Sociais com 55% e a Imprensa, com 27%. No acesso às notícias, os portugueses utilizam, cada vez mais, o smartphone, que regista um aumento de cinco pontos percentuais, para os 75%, enquanto o acesso feito por computador revela uma descida de quatro p.p., para os 52%. Os tablets também foram menos utilizados este ano para aceder às notícias, demonstrando uma descida de dois p.p., para os 15%.

Quanto ao pagamento de conteúdos noticiosos online, Portugal regista, agora, que 17% dos inquiridos pagou por notícias online, o que indica uma subida de 7 p.p., relativamente ao ano anterior, aproximando-se da média de 18% registada nos países em análise.

As marcas de meios de comunicação social nacionais que ocupam o pódio em índices de confiança, de acordo com este estudo, são RTP, SIC e Jornal de Notícias.

Na utilização das redes sociais, em Portugal, Facebook e Youtube continuam a ser as mais utilizadas, mas “ambas as redes registam perdas de utilizadores face a 2020Facebook perde utilizadores na ordem dos 3,7 pp. e Youtube na ordem dos 2,4 pp. Em termos de utilização para consumo de notícias, as duas redes registam perdas na ordem dos 2,5 pp. e 3,9 pp., em 2021 face a 2020, sendo que 47,7% dos portugueses que usam a Internet usam o Facebook para aceder a notícias e 19,9% o Youtube”. A análise realizada em parceria entre a Reuters e a OberCom, revela, ainda, que o Whatsapp e Twitter são as redes com maior subida no número de utilizadores, no nosso país. De forma mais modesta, aumenta, também, o número de utilizadores do Instagram.

 

Fonte das imagens: site da Reuters Institute