Vendas na Imprensa caem mais 23,55%

Top 10 Circulação paga
2º Trimestre 2020 (APCT)

Entre abril e junho deste ano de confinamento, as vendas da circulação impressa registaram uma variação homóloga negativa de 28,92%, enquanto a circulação digital registou uma subida de 49,88%, tendo o seu peso no total de vendas praticamente duplicado para os 13,35%.

De acordo com o mais recente boletim da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), relativo ao segundo trimestre de 2020, 4 dos 68 meios auditados apresentam maior número de vendas digitais do que impressas: o Jornal Económico (90,08%), Público (73,28%), Negócios (65,37%) e Diário de Notícias (61,47%). Em contrapartida, verificam-se, ainda, 14 publicações (20,59%) sem circulação digital, constando duas dos dez meios mais vendidos: Continente Magazine e Happy Woman.

As dez publicações auditadas mais vendidas, neste período, foram o Expresso, Maria, Correio da Manhã, Continente Magazine, Público, TV 7 Dias, Nova Gente, Happy Woman, TV Guia e Jornal de Notícias. Assim, comparativamente ao primeiro trimestre, cuja análise CISION pode encontrar aqui, a Continente Magazine cai da 2.ª para a 4.ª posição, o Público sobe do 9.º para o 5.º lugar, a TV Mais, em 8.º, destrona a Sábado, que passou a ocupar a 12.ª posição, atrás da Visão e o Jornal de Notícias cai do 8.º para 10.º lugar.

No total de meios auditados, 8 publicações revelaram uma subida do total de circulação, impressa e digital, quando comparadas ao 1.º trimestre do ano: Diário de Notícias (34,56%), Revista Ler (12,41%), Expresso (11,30%), Público (7,59%), Visão (1,78%), Selecções do Reader’s Digest (1,31%), Jornal de Letras, Artes & Ideias (0,57%). Se compararmos com o período homólogo de 2019, o número baixa para 5: Público (34,71%), Expresso (18,37%), Jornal Económico (9,96%), Diário de Notícias (9,68%) e Jornal de Letras, Artes & Ideias (5,53%).

Entre abril e junho, a média de exemplares vendidos por edição desceu 23,55%, por comparação ao mesmo período em 2019, o que representa uma queda de 290.309 exemplares.

Esta análise CISION teve por base as publicações auditadas pela APCT, com valores de circulação superiores a 1, presentes no segundo bimestre de 2020 e 2019.

Fonte de dados: APCT

SAPO encerra portais fora de Portugal

A Altice decidiu encerrar, até final de setembro, todos os portais internacionais do Sapo, nomeadamente em Angola, Moçambique, Cabo Verde e Timor-Leste.

Segundo a empresa de telecomunicações, “depois de muita reflexão, foi decidido centralmente que o projeto Sapo irá operar apenas a partir de Portugal, encerrando as operações locais. Significa isto que a partir de 30 de Setembro o Sapo continuará a servir globalmente conteúdos lusófonos a partir de Portugal, mas deixará de contar com a operação noutras geografias”.

As plataformas agregadoras de conteúdos funcionam em parceria com diversos meios de comunicação social locais e abordam diversos temas que vão desde a atualidade passando pelo emprego, economia, lifestyle, cultura desporto, blogs, entre outros.

Criado em 2008, o portal Sapo Angola mantinha parceria com importantes meios de comunicação como TPA, Jornal de Angola, Angop ou Jornal dos Desportos. Irony Freitas, diretora do Sapo Angola, confirmou o encerramento dentro de dias afirmando que esta é uma questão interna e que os 15 funcionários já chegaram a acordo com a empresa relativamente ao valor das indemnizações a receber.

O processo de internacionalização do Sapo abrangeu ainda o Portal de Cabo Verde, criado em 2008, o portal Moçambique, que surgiu em 2009, e o portal Timor-Leste, nascido em setembro de 2010, e disponível em português e tetum.

Também nestes países existe uma parceria com diversos órgãos de comunicação social como RTC, Mindel Insite ou Económico Cabo Verde (Cabo Verde) e O País, TVM ou STV (Moçambique). As notícias sobre estes países de língua oficial portuguesa continuarão a ser disponibilizadas mas a partir da redação em Portugal.

Vitória de Miguel Oliveira foi notícia mundial

De acordo com um estudo da CISION, a vitória de Miguel Oliveira no Grande Prémio de Moto GP da Estíria, na Áustria, foi notícia em 3.737 artigos em todo o mundo. A glória do piloto português colocou Portugal em destaque nos media internacionais e a Indonésia foi o país onde foram publicadas mais notícias.

Pela primeira vez, Miguel Oliveira conquistou o Grande Prémio de Moto GP da Estíria, em Spielberg, na Áustria. Um estudo elaborado pela CISION destaca os 3.737 artigos em todo o mundo (excluindo Portugal) sobre a vitória do piloto português.

A Indonésia lidera o ranking dos 15 países com o maior número de notícias sobre a vitória do piloto português, com 605. Uma posição que se justifica dado o elevado número de aficionados desta modalidade neste país e no continente asiático.

Ainda no ranking dos países que mais destaque deram à vitória do piloto português, refira-se o número de notícias em Itália (535), EUA (401), Espanha (355), França (265), Alemanha (146), Brasil (110), Argentina (106), Reino Unido (105), Suíça (104), Países Baixos (88), Áustria (75), Turquia (55), Índia (49) e Tailândia (4).

Além do orgulho nacional e do impacto mediático em Portugal, a vitória de Miguel Oliveira foi notícia em 1.292 órgãos de comunicação social online internacionais, com uma audiência potencial estimada de 195 milhões (impressões).

O objeto de análise deste estudo realizado pela CISION – empresa líder global em serviços e software de pesquisa, monitorização e análise de media – foram todas as notícias com referência ao Miguel Oliveira veiculadas em mais de 120 mil meios de informação online de 190 países monitorizados regularmente pela CISION, pesquisadas entre os dias 22 e 25 de agosto de 2020.

Créditos fotográficos: Facebook Miguel Oliveira

RTP divulga Portugal, em Jardins Históricos

Depois dos formatos Rota N2 e Férias cá Dentro, a estação pública de televisão continua a apostar na divulgação da história, cultura e tradições nacionais com o novo programa Jardins Históricos.

O novo formato, que conta com a colaboração da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, terá transmissão de segunda a sexta feira entre as 10h00 e as 13h00 e das 14h15 às 17h30 e irá revelar os jardins mais antigos de Portugal e que fazem parte da nossa História.

Jorge Gabriel, Joana Teles, José Pedro Vasconcelos, Sónia Araújo, Vanessa Oliveira e Hélder Reis serão os anfitriões nesta aventura pela descoberta dos Jardins Históricos, onde serão reveladas as histórias e as curiosidades dos jardins, considerados autênticas pérolas escondidas.

Ana Catarina Mendes na Circulatura do Quadrado

Ana Catarina Mendes é a nova comentadora da Circulatura do Quadrado, ocupando o lugar de Jorge Coelho que, após cerca de 12 anos de comentário ao lado de António Lobo Xavier e José Pacheco Pereira, “alegou razões da vida pessoal e profissional para não continuar”, divulga a Media Capital em comunicado.

Ana Catarina Mendes nasceu em 14 de janeiro de 1973. É advogada, licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e é deputada na Assembleia da República pelo Partido Socialista, entre a VII e a XIV Legislaturas. Foi secretária-geral adjunta do Partido Socialista entre 2015 e 2019, assumindo, depois das eleições de outubro de 2019, o cargo de presidente do Grupo Parlamentar do PS.

“A deputada e líder do grupo parlamentar do Partido Socialista foi a primeira escolha, por unanimidade, dos restantes membros do painel”, refere o mesmo comunicado, que adianta ainda que “a escolha de uma mulher, apesar de não ter sido critério, é muito positiva e vem reforçar um espaço que, pela sua matriz fundadora, se quer de espíritos livres”.

O programa Circulatura do Quadrado está atualmente de férias e regressa à TVI 24 no dia 2 de setembro.

14,9% das publicações portuguesas fazem férias

Entre junho e agosto deste ano, 14,9% das principais publicações periódicas nacionais suspenderam as suas edições regulares, por motivos de férias. A maioria fê-lo em agosto (64%), seguido por junho (25%), enquanto julho registou o menor número de pausas nas publicações (11%).

Apesar de a imprensa regional representar 38,7% do total das publicações portuguesas, foi neste setor que se verificou a maioria das pausas de edições para férias, 63%, sendo a percentagem de meios nacionais que gozaram o período estival de 37%. Assim, praticamente, ¼ dos jornais regionais (24,2%) suspendeu algumas das suas edições, no período entre junho e agosto, versus os 9% de imprensa nacional.

Este estudo teve como base todas as publicações monitorizadas pela CISION, que representam mais de 90% do espaço editorial nacional.