Mário Ferreira, novo presidente da Media Capital, lança OPA, a 0,67€ por ação

Na passada terça-feira, decorreu a assembleia-geral (AG) de acionistas da Media Capital, na qual foram designados para o conselho de administração, por unanimidade, Mário Ferreira (Douro Azul), como presidente, Paulo Gaspar (Lusiaves), como vice-presidente e Cristina Ferreira (diretora de entretenimento e ficção da TVI), Avelino Gaspar (Lusiaves), João Serrenho (CIN), Luís Cunha Velho, Miguel Osório (Biz Partners), Paula Ferreira (Pluris Investments) e Rui Freitas (Zenithodyssey), enquanto vogais do conselho de administração.
A AG teve lugar, apesar da deliberação contrária da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), apresentada na véspera, que alertava que as decisões resultantes desta assembleia poderiam ser nulas, dado o processo de contraordenação e as dúvidas existentes sobre a validade da atual titularidade das ações da Media Capital, já que a ERC pretende clarificar se o empresário exercia controlo efetivo sobre a empresa, desde maio. Após a AG, em conferência de imprensa, Mário Ferreira considerou “muito grave” a deliberação da ERC, indicando que esta pode colocar em causa a “sobrevivência da TVI”.
Uma vez que a Comissão do Mercado de Valores de Mobiliários (CMVM) considerou ter existido concertação entre Mário Ferreira e a Prisa na compra da Media Capital, a Pluris, detida por Mário Ferreira, viu-se forçada a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória, nesta quarta-feira.
A oferta, que consta do anúncio preliminar, é de 0,67€ por ação, acima dos 0,4111€, pelos quais Mário Ferreira comprou 30,22% da Media Capital à Prisa, num total de 10,5 milhões de euros. Com esta oferta, Mário Ferreira poderá ter de gastar 39,5 milhões de euros, se os restantes acionistas, titulares de 69,78% do capital, aceitarem a proposta.
De recordar que, em setembro, a Cofina fez uma oferta de 0,415€ por cada ação da Media Capital. O grupo que detém o Correio da Manhã anunciou, esta semana, que “enquanto oferente na oferta pública de aquisição (OPA) em curso, continua disponível para fazer parte de uma solução de viabilidade e crescimento da Media Capital”.
A Media Capital, proprietária da TVI e das Rádios Comercial, M80, Smooth e Cidade FM, tem como acionistas a Pluris Investments (30,22%), Triun (23%), Biz Partners (11,97%), CIN (11,20%), Zenithodyssey (10%), Fitas & Essências (3%), DoCasal Investimentos (2,5%) e o NCG Banco (5,05%).
HOW – House of Words apresenta plataforma Cardio 365º

Depois de ter lançado o site Diabetes 365º (em novembro de 2019), plataforma que visa aumentar a consciencialização sobre a diabetes em Portugal, a How – House of Words apresenta agora o novo portal Cardio 365º.
Lançado na terça-feira, 24 de novembro, o site tem por objetivo ensinar a população a lidar com as doenças cardiovasculares através da apresentação das principais notícias relacionadas com o conhecimento, prevenção e tratamento das mesmas. O tema é abordado sob três prismas: Saber, Prevenir e Cuidar.
Sabendo que as doenças cardiovasculares constituem uma das principais causas de morte no Mundo, a plataforma Cadio 365º pretende constituir-se como uma fonte de informação que contribua para a literacia e consciencialização da população nesta matéria. Para tal contará com a pareceria de revistas e sites especializados na área da saúde, e com a colaboração de entidades para a educação e prevenção das doenças cardiovasculares.
Além do site, a informação ficará também disponível nas redes sociais do meio, tanto na página Facebook como no canal YouTube. De referir que a HOW – House of Words, é uma empresa produtora de conteúdos que, para além dos sites Diabetes 365º e Cardio 365º, detém as revistas Prevenir, Saber Viver, pH e Modern Life.
Pedro Pinto assume Direção de Comunicação do Benfica
Pedro Pinto, jornalista, subdiretor de informação da TVI e professor na Universidade Autónoma de Lisboa, deixa a estação de Queluz para assumir a Direção de Comunicação do S.L. Benfica e liderar a BTV, o canal televisivo do clube da Luz.
Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa e Mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, é docente da Universidade Autónoma de Lisboa desde 1995, onde é responsável por cadeiras de jornalismo televisivo e integração económica.
Integrou a equipa da TVI / TVI 24 em setembro de 1998, enquanto jornalista e pivot. Em maio de 2016 ascendeu a subdiretor de informação, cargo que manteve até junho de 2020 tendo, entre julho e setembro deste ano, desempenhado funções de diretor de informação interino da TVI e TVI 24.
Tem, também, dois romances históricos publicados. Em 2009 lançou “O Último Bandeirante” e, em 2014, “Serpa Pinto, o Mistério do Sexto Império”.
Conduzia habitualmente o Jornal da Uma, durante a semana, e o Jornal das 8, aos fim de semana. Este domingo, dia 22, apresentou pela última vez o Jornal das 8, despedindo-se dos telespetadores em direto com um: “Foi um orgulho ter estado consigo”! Na sua conta oficial de Instagram deixou uma publicação, ao som de Absolute Beginners de David Bowie, onde escreve, em tom de despedida, ”20 Anos. Abraço, TVI”.
CMVM impõe OPA sobre a Media Capital a Mário Ferreira

Segundo decisão da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgada na passada quarta-feira, dia 18, Mário Ferreira terá de lançar uma OPA obrigatória sobre a posição detida pelos minoritários da Media Capital, o grupo dono da TVI, depois de o regulador ter considerado que o empresário dono da Douro Azul e a Prisa agiram em concertação na Media Capital.
A CMVM adianta que “decidiu manter o sentido do projeto de decisão divulgado em 09 de outubro de 2020, após analisar a respetiva pronúncia em audiência de interessados, por considerar que resulta demonstrado o exercício concertado de influência dominante entre a Vertix e a Pluris Investments sobre a Media Capital até à alienação da participação da Vertix em 03 de novembro de 2020”.
A oferta da Pluris, sociedade dominada por Mário Ferreira, tem de incidir sobre os 69,78% que não estão nas mãos do empresário. Refere o mesmo comunicado que “a CMVM determina, nos termos do artigo 187.º, n.º 1, do Código dos Valores Mobiliários, a divulgação de anúncio preliminar de oferta pública de aquisição [OPA] obrigatória da Pluris sobre todas as ações da Media Capital por si não detidas, no prazo máximo de cinco dias úteis”.
A oferta terá de ter um valor pelo menos 2% acima do proposto pela Cofina na OPA à Media Capital e, de forma cumulativa, “ser pelo menos igual ao maior preço pago, ou acordado pagar pela Pluris por ações da Media Capital”.
Consumo televisivo nos dias de recolher obrigatório

Na sequência do alargamento das medidas de confinamento, previstas no âmbito do estado de emergência, para o combate à propagação da pandemia por Covid-19, procurámos analisar de que forma essas medidas se refletiram, ou não, no consumo médio de TV, a nível nacional. Tomámos como ponto de partida para esta análise as audiências dos blocos horários em que são transmitidos os programas informativos dos três principais canais generalistas nacionais, nos fins de semana de 7 e 8 e de 14 e 15 de novembro.
Importa referir que a informação respeitante ao dia 14 de novembro difere da dos restantes dias em análise, dado que foi o dia do jogo Portugal vs. França, para a Liga das Nações, em que o Telejornal foi transmitido entre as 19h e as 19h25, e o bloco das 20-21h inclui dados de audiência média respeitantes à transmissão do jogo e não do programa informativo habitualmente emitido nesse horário.
No que concerne ao bloco das 13-14h, observou-se um aumento de 21% da audiência média, entre os dois sábados em análise. Em ambos os dias, o programa mais visto nesse período foi o Primeiro Jornal, da SIC, que passou dos 858 088 telespetadores para 1 023 578. Entre os domingos, a variação foi mais reduzida neste horário, crescendo apenas 4%, entre os dias 08 e 15 de novembro. Ainda assim, o programa mais visto neste período voltou a ser o Primeiro Jornal, da SIC, que cresceu de 1 111 624 para 1 144 861 telespetadores.
Já no bloco das 20-21h, a subida de audiência entre os sábados dia 07 e 14 de novembro foi de 46%, naturalmente influenciada pela transmissão da partida da Seleção Nacional anteriormente referida. Analisando os informativos mais vistos podemos concluir que, no dia 07, o programa mais visto nesse período foi o Jornal da Noite, da SIC, com 1 024 924 telespetadores, enquanto que no dia 14 de novembro a preferência dos telespetadores recaiu sobre o Telejornal, da RTP, transmitido numa versão mais reduzida e num horário mais cedo que o habitual, mas que granjeou 1 322 331 telespetadores. Entre os domingos dia 08 e 15, a variação positiva foi de 18% e, em ambos os casos, o informativo privilegiado pelos telespetadores foi o Jornal da Noite, da SIC, que reuniu 1 216 964 telespetadores, no dia 8 e 1 432 533, no dia 15.
Ainda que a maior variação registada nesta análise esteja indelevelmente ligada ao jogo da Seleção Nacional, que impactou de forma determinante a variação de 46% registada entre as noites de sábado, é possível concluir que houve um aumento de audiência em ambos os períodos considerados do fim de semana de recolher obrigatório.
A análise Cision apresentada baseia-se no número médio de telespetadores que assistiram a cada bloco horário de TV.
Fonte de dados: CAEM/GfK
Rádio Comercial lança rádio online dedicada à música brasileira
Nascida pelas mãos da Rádio Comercial, e acompanhando ainda outras duas de streaming online, surge a Rádio Brasil.
Anunciada com o slogan promocional, “E de repente estamos em Copacabana! Nova rádio digital Brasil! Pão de Queijo e Caipirinha na app da Comercial!”, insere-se no segmento de transmissão exclusivamente online e com transmissão 24 horas por dia.
A acompanhar esta tendência, surgem igualmente as Rádios Portugal e Slow Down.
Inseridas numa estratégia de ampliação e diversificação digital, encontram-se disponíveis no site da estação e também na aplicação para smartphones, levando ainda Pedro Ribeiro, diretor da estação do grupo Media Capital Rádios (MCR), a justificar e a contextualizar a escolha da Comercial: “Num ano em que o consumo de rádio se transferiu diretamente do carro e do escritório para as casas e portáteis dos ouvintes, esta aposta no digital era o caminho natural”.
A diversidade musical caracteriza este projeto inovador, havendo rádios digitais para todos os gostos.
À Rádio Brasil, junta-se a Rádio Rock, cuja tónica melódica assenta na música rock, seguindo-se ainda a Rádio Dance, caracterizada essencialmente por música de dança.
A Rádio Slow Down aposta numa sintonia musical mais romântica; a One Hit Wonders, nos maiores hits de todos os tempos.
Por sua vez, a Rádio Portugal transmite sonoridades lusas. Já a 90’s e a 2000’s emitem os grandes sucessos das últimas décadas.