José Manuel Freitas passa da SIC para a TVI, a caminho da CNN Portugal

O jornalista e comentador desportivo José Manuel Freitas concluiu a colaboração com a SIC na sexta-feira, onde marcava presença habitual nos programas Jogo Aberto e Mercado Aberto, para se juntar à equipa de estreia de comentadores desportivos da CNN Portugal. Enquanto não estreia o novo canal da Media Capital, que deverá substituir a TVI 24, no último trimestre deste ano, o comentador regressa à TVI, do mesmo grupo, no dia 1 de setembro.

José Manuel Freitas deu os primeiros passos como jornalista desportivo no Diário de Notícias. Passou pelas redações do Record, O Jogo, Europeu e d’A Bola, onde foi editor. Foi colaborador da SIC, em 1994, no formato Donos da Bola e, também, da RTP, Bola TV, CM TV, Rádio Comercial, TSF e Rádio Renascença. Entre janeiro de 2015 e agosto de 2016 foi comentador do programa Contragolpe, da TVI24, de onde saiu para ser comentador na CM TV. Entre setembro de 2020 e agosto de 2021 colaborou com a SIC, onde, para além do comentário desportivo nos programas televisivos citados, assinava a coluna Match Point, na SIC Notícias Online.

Indústria audiovisual em Portugal perde 200 milhões por ano com pirataria

A indústria audiovisual, em Portugal ,“perde, no mínimo, 200 milhões” de euros por ano com a pirataria, indica Paulo Santos, diretor-geral da Fevipe – Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, em entrevista à Lusa.

Paulo Santos, também presidente da MAPiNET, refere um estudo da consultora britânica MUSO, que demonstra que, em 2020, ano de confinamento, em Portugal, “registaram-se mais 55 milhões de visitas a websites ilegais”.

“Neste momento, os utilizadores de pirataria – utilizações abusivas, por não autorizadas pelos titulares de direitos – não são as classes mais baixas, estamos a falar de classes médias e classes médias altas até, em alguns casos“, relata.

Os filmes e as séries são os conteúdos mais pirateados, seguidos do futebol. De acordo com o responsável, “são números perfeitamente arrasadores” e que “representam uma subida de 47% em relação a filmes, por exemplo, e 28% em relação a séries e programas de televisão, estando aqui, no meio disto, também o streaming, o futebol, que é algo” que “também tem efeitos muito graves naquilo que é a normal exploração das operadoras, que compram os direitos das transmissões desportivas e que têm reflexos enormes”. Paulo Santos indica que “com esta atividade e com este crescimento da pirataria, os titulares de direitos, os produtores e os autores, são fortemente lesados, mas também são lesadas as próprias televisões e os operadores de cabo”, para além de lesarem o Estado, no que diz respeito ao IVA e ao IRC.

O diretor-geral da Fevipe indica, ainda, que estão em causa “mais de 400 mil utilizadores deste tipo de pirataria”, que provocam consequências nos setores do desporto e da cultura, porque, sendo os conteúdos pirateados, os valores oficiais de audiência são mais baixos, o que leva à diminuição de investimento e receitas em publicidade e se traduz na redução da capacidade monetária para investir, nomeadamente, na criação de emprego.

As indústrias culturais representam cerca de 3% do produto interno bruto (PIB).

SJ denuncia atraso no pagamento a colaboradores do Global Media Group

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) divulgou, ontem, uma nota, onde denuncia e repudia o atraso no pagamento de junho, a centenas de colaboradores independentes dos diversos títulos do Global Media Group (GMG), como o Jornal de Notícias, Diário de Notícias, O Jogo, TSF, Evasões, entre outros. De acordo com o SJ, os jornalistas em causa – a maioria paga à peça, outros em regime de avença – estão a receber depois do dia 11, de forma continuada há mais de dois anos.

Os jornalistas não terão recebido o valor das peças publicadas, como não lhes terá sido dada qualquer justificação ou indicação de quando irão receber.

O SJ informa que, a 17 de julho, solicitou uma reunião com a administração do GMG, para abordar esta questão, mas que ainda não obteve resposta.

 

Semanário Novo com Novo Magazine

Na edição da passada sexta-feira, o semanário Novo apresentou o seu recente suplemento de lifestyle, gastronomia, cultura e família, o Novo Magazine, elaborado em parceria com a Time Out.

O projeto conta com sugestões para um público amplo: programas para crianças, música, teatro, filmes e séries, boa cama e boa mesa, pequenos vícios ou prazeres.

Quanto à revista Olá!, que era publicada com o  jornal, o grupo informa que continua a ser um produto Novo e que surgirão novidades em breve.

Lançamento da Forbes África Lusófona

Está nas bancas, desde sábado, a nova revista Forbes África Lusófona, com cobertura relativa a Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, enquanto um todo com potencial económico unido pela língua portuguesa. A publicação encontra-se disponível nestes mercados e em Portugal, nas áreas da Grande Lisboa, Grande Porto e Algarve.

Centrado nos temas transversais para os PALOP, o novo projeto tem como objetivo “trazer para a ribalta os grandes empresários ao lado das star-ups mais inovadoras que compõem o tecido empresarial destas seis economias cujo PIB ronda, em conjunto, os cem mil milhões USD.” A equipa é cem por cento lusófona e conta com a direção editorial de Nilza Rodrigues.

A Forbes África Lusófona, que vem substituir a Forbes Angola, e a Forbes Portugal são detidas, desde abril, pelo Emerald Group, através da Emerald Europe, sua subsidiária europeia focada em investimento de impacto e inovação, que detém 40% do jornal digital Polígrafo.

Candidaturas ao Prémio de Jornalismo Desportivo

O Comité Paralímpico de Portugal (CCP) anunciou, no dia 29 de julho, a abertura às candidaturas para o Prémio de Jornalismo Desportivo “Igualdade, Inclusão e Excelência Desportiva”, até ao dia 30 de setembro. A iniciativa do CCP conta com a parceria da Associação dos Jornalistas do Desporto (CNID).

O prémio visa reconhecer e distinguir trabalhos jornalísticos de relevo relativos ao desporto paralímpico e surdolímpico, nas áreas da imprensa escrita, rádio, televisão, online e fotojornalismo. O júri que avaliará as candidaturas será composto por dois representantes do CPP, um representante do CNID e duas personalidades convidadas.

As candidaturas devem apresentar trabalhos realizados desde 1 de outubro de 2020 e os resultados serão divulgados na Gala do Comité Paralímpico de Portugal, a realizar em outubro. O Regulamento do Prémio de Jornalismo Desportivo “Igualdade, Inclusão e Excelência Desportiva” pode ser consultado aqui.