Gouveia e Melo eleito Personalidade do Ano
A Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) escolheu o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, antigo coordenador da task force de vacinação contra a Covid-19, como vencedor da 32.ª edição Prémio Personalidade do Ano – Martha de la Cal.
Em comunicado, a AIEP refere que o Prémio Personalidade do Ano – Martha de la Cal pretende distinguir a pessoa ou a instituição que mais contribuiu para promover a imagem de Portugal no estrangeiro, durante o ano. A seleção é efetuada através de eleição interna entre os jornalistas.
“O sucesso da estratégia de vacinação de Portugal foi notícia em todo o mundo. Os nossos correspondentes dedicaram muitas reportagens ao tema, que suscitou enorme interesse no exterior. Por isso, a escolha do vice-almirante Gouveia e Melo não demorou a conquistar o apoio da maioria dos profissionais“, explica a presidente da AIEP, Giuliana Miranda. Os correspondentes estrangeiros salientam o papel de destaque do coordenador da task force para atingir a marca de quase 89% da população imunizada no país.
Gouveia e Melo já agradeceu o reconhecimento que, segundo o próprio, “representa um esforço nacional, onde todos contribuíram”.
O prémio de personalidade do ano é atribuído desde 1990 pela AIEP, que tem atualmente 54 jornalistas internacionais, oriundos de quase 20 países. Em edições anteriores, o prémio já foi entregue a empresários, políticos, artistas, desportistas e instituições. Entre os escolhidos estão nomes como a pianista Maria João Pires, o escritor José Saramago, a fadista Mariza, os capitães de abril, o antigo Presidente da República Mário Soares, o futebolista Cristiano Ronaldo e o secretário-geral da ONU António Guterres. Em 2020, o prémio foi entregue ao empresário José Neves, fundador da Farfetch, que se destacou por seu contributo na sociedade portuguesa ao criar uma fundação para a educação.
Reportagem TVI “O diagnóstico: Covid-19” vence Prémio de Jornalismo da APED
O Prémio de Jornalismo da APED – Associação Portuguesa para o Estudo da Dor – deste ano teve como vencedor a reportagem O diagnóstico: Covid-19, da autoria do jornalista André Carvalho Ramos, do repórter de imagem Nuno Assunção e do editor de imagem Pedro Marques.
Neste trabalho, a equipa da TVI acompanhou durante vários dias profissionais de saúde das urgências, aos cuidados intensivos e até à morgue. A reportagem faz o relato, na primeira pessoa, de quem está a trabalhar no limite das suas forças e mostra a história dos doentes que sobreviveram para contar.
Em junho, a reportagem já tinha sido distinguida com o Prémio Ninfa de Ouro, no festival de Montecarlo, na categoria de melhor documentário.
Vencedores do Prémio de Jornalismo da Unesco
No dia 10, foram divulgados os vencedores do Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração 2021, iniciativa anual conjunta da Comissão Nacional da UNESCO e da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, com vista a reconhecer o trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação social, a nível nacional, em prol dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
1.º Prémio – Imprensa Escrita
Morreram 1047 idosos em lares com covid-19. O que é preciso para acabar com os “depósitos de velhos”?
Natália Faria – Público
1.º Prémio ex-aequo – Rádio
Estamos juntos
Cristina Lai Men – TSF
Escola sem abraços
Celina Faria – Antena 1
1º Prémio – Meios Audiovisuais
Plástico, o novo continente
Catarina Canelas, João Franco e Nelson Costa – TVI
Prémio de Imprensa Regional e Local
Precários e Explorados
João Prudêncio – Jornal do Algarve
Foram, ainda, atribuídas menções honrosas aos trabalhos:
Categoria de Imprensa Escrita
Pobreza, racismo e poluição. As alterações climáticas também revelam (e agravam) as desigualdades
João Francisco Gomes – Observador
As jovens das comunidades afectadas pela mutilação genital feminina estão a tomar a palavra, Mutilação genital feminina julgada em Portugal pela primeira vez e Como chegar às vítimas de mutilação genital? Criando uma rede para cuidar de meninas e mulheres
Aline Flor – Público
O júri desta 16.ª edição foi composto por Guilherme d’Oliveira Martins, Catarina Duff Burnay e Francisco Sena Santos, que atribuiu um prémio, num valor total de 10.000 euros, aos melhores trabalhos no âmbito dos direitos humanos e liberdades fundamentais, no ano anterior.
Nuno Tiago Pinto na direção interina da Sábado
O jornalista Nuno Tiago Pinto assumiu as funções de diretor-interino da revista Sábado, até à nomeação de uma nova direção, a qual deverá integrar. O jornalista substitui, assim, Eduardo Dâmaso, que passou a diretor-geral adjunto editorial do Correio da Manhã, CMTV e Sábado, do Grupo Cofina. Fica por revelar a quem será delegado o cargo de direção da revista, apesar de Sandra Felgueiras já ter sido indicada como certa para o desempenhar.
Na carta aos leitores divulgada ontem, Nuno Tiago Pinto, até agora chefe de redação da Sábado, refere “Neste momento, em que atravessamos um novo período de mudança, com a criação de uma direção-geral para vários títulos da Cofina, foi-me pedido para liderar a redação da SÁBADO até à nomeação de uma nova direção.” Apesar de a revista liderar as vendas em banca e de ter registado um aumento nas assinaturas digitais, o jornalista está consciente dos desafios: “como a generalidade da imprensa, enfrenta uma quebra de vendas e receitas, que dificultam a existência de um jornalismo livre e independente, fundamental à democracia.” É revelado, ainda, que a revista se prepara para ter uma presença regular na CMTV.
Nuno Tiago Pinto integrou a redação da Sábado em 2005, ano em que editou o livro Os Combatentes Portugueses do Estado Islâmico. Licenciado e pós-graduado em Relações Internacionais e com curso de especialização em Jornalismo, do CENJOR, o seu percurso profissional inclui a SIC Notícias e O Independente, onde foi editor de Internacional e de Sociedade.
artigo37.pt, plataforma de denúncia de restrições à liberdade de informação
Amanhã será lançada, em Portugal, a plataforma online, artigo37.pt, para denunciar as restrições à liberdade de informação, que pretende reunir todos os obstáculos ao trabalho jornalístico, desde ameaças aos profissionais, violência física sobre jornalistas, limitação de acesso a documentos públicos, ameaças de processos judiciais ou, mesmo, pressões por parte da entidade patronal.
O nome do portal surge do Artigo 37.º da Constituição da República Portuguesa, que consagra a Liberdade de Expressão e Informação, definindo, no número 1, que “todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de se informar, sem impedimentos nem discriminações”.
O projeto foi criado por um grupo de jornalistas e académicos e conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas e a colaboração de professores das universidades do Minho, Porto e Coimbra, e ainda com a colaboração da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
O lançamento do portal está marcado para amanhã, dia 10 de dezembro, pelas 18:00, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Miguel Belo na chefia de redação do Canal 11
O jornalista Miguel Belo, até agora coordenador do Canal 11, foi nomeado chefe de redação do canal desportivo da Federação Portuguesa de Futebol. O cargo era desempenhado por Luís Calvo, que saiu da estação, para regressar à TVI.
Miguel Belo integrou a equipa do Canal 11, em fevereiro de 2019 (antes da estreia da estação, em agosto desse ano), onde tem desempenhado as funções de jornalista, editor, coordenador, relatador de jogos e apresentador dos programas Primeira Linha, Futebol Total e Super Mister Quiz. Entre 2016 e 2019, o jornalista trabalhou na Sport TV e, antes disso, no jornal Record. Em 2014, venceu o prémio Vítor Santos do CNID – Clube Nacional de Imprensa Desportiva, para a revelação do ano, na imprensa escrita.