Global Media: Alexandra Borges dirige projeto de investigação
Alexandra Borges assumiu um novo desafio profissional, tendo sido nomeada diretora de Grande Reportagem e Investigação do Grupo Global Media. Após ter deixado a TVI, a jornalista é responsável por um novo projeto de jornalismo de investigação, a convite do presidente da Global Media, Marco Galinha.
Segundo vários meios de informação que citam a empresa, Alexandra Borges “terá uma equipa própria e autonomia para gerir de forma livre todas as suas investigações jornalísticas”. A empresa garante ainda que “o reforço do jornalismo independente, de investigação e qualidade é uma das prioridades”.
Já ontem, o Público divulgou que o Conselho de Redação do Jornal de Notícias contestou a contratação da jornalista.
Em 2019, Alexandra Borges foi considerada uma das jornalistas mais influentes, constando em terceiro lugar no Ranking dos Media Tradicionais do TOP 45 – Ranking da atuação de jornalistas nos media tradicionais e nas redes sociais, apresentado a par do estudo Jornalistas em Ação: Análise da atividade e presença de profissionais do jornalismo nos media tradicionais e nas redes sociais, elaborado por uma equipa multidisciplinar com investigadores da Universidade Católica Portuguesa, do Omnicom Public Relations Group e da Cision.
O Global Media Group é proprietário do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, entre outros títulos.
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Prémio de Jornalismo: Qualidade de vida após o AVC
A PT.AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos está a promover, com o apoio da Bayer Portugal, um prémio de jornalismo para trabalhos na área da qualidade de vida do doente após o AVC. As candidaturas decorrem até 15 de dezembro.
O prémio visa “reconhecer o interesse e qualidade dos trabalhos jornalísticos na área da Saúde, em Portugal”, nomeadamente “sobre a realidade de quem sofreu um AVC”, e destina-se “a todos os jornalistas residentes em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores cuja peça jornalística tenha sido exibida/disseminada […] até 30 de novembro de 2021”, refere o regulamento.
A associação informa ainda que “o valor dos prémios a atribuir são os seguintes:
- 2.500 euros para Televisão;
- mil euros para Rádio;
- mil euros para Imprensa (papel e/ou digital)”.
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Candidaturas: Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”
Estão em curso, até 24 de setembro, as candidaturas ao Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”. O prémio é atribuído pela Comissão Nacional da UNESCO e pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM).
Nesta edição de 2021 estão em avaliação “os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2020, nos órgãos de comunicação social portugueses”.
Ainda de acordo com a informação no site da SGPCM, “o prémio contempla as seguintes categorias e montantes:
- Imprensa: 2.500 euros;
- Rádio: 2.500 euros;
- Meios audiovisuais e multimédia: 2.500 euros;
- Comunicação social regional e local: 2.500 euros”.
O regulamento está disponível online.
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Lusa completa Conselho de Administração
Com a entrada das administradoras Maria João Araújo e Carla Baptista, o Conselho de Administração da Lusa ficou completo na passada sexta-feira, dia 23.
Os nomes foram indicados pelos ministérios das Finanças e da Cultura, respetivamente, sendo que Maria João Araújo junta-se à Administração como vice-presidente e Carla Baptista como vogal. O presidente, Joaquim Carreira; Paulo Saldanha, em representação da NP – Notícias de Portugal; e Helena Ferro Gouveia, pela Global Media, foram eleitos na Assembleia Geral de 31 de maio.
Media Capital apresenta resultados
“O Grupo Media Capital atingiu os 72,8 milhões de rendimentos operacionais nos primeiros seis meses de 2021, o que representa um crescimento de 32% no semestre comparativamente a igual período de 2020”, indica a empresa em informação enviada ontem, dia 21, à CMVM.
A Media Capital regista, na primeira metade do ano, um prejuízo de 8,5 milhões de euros (ME), representando uma redução de 41% dos resultados negativos. Assim, o resultado líquido melhorou 5,9 ME e a dívida líquida reduziu 7,8 ME, relativamente ao período homólogo.
No comunicado, a empresa refere que “esta forte evolução positiva dos rendimentos operacionais foi alavancada não só na recuperação do mercado publicitário, mas também na melhoria dos indicadores de audiência, que permitiram ao Grupo o reforço das suas quotas no mercado publicitário”.
Carta dos Direitos Humanos na Era Digital entra em vigor
A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital entrou em vigor na passada sexta-feira, dia 16, marcada pela falta de consenso relativamente ao artigo sexto, sobre o direito à proteção contra a desinformação. Na passada terça-feira, dia 20, o Parlamento “chumbou” a respetiva revogação, proposta pelo CDS-PP e Iniciativa Liberal.
A Lei n.º 27/2021, de 17 de maio, aprova a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, prevendo “os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no ciberespaço”. No documento referem-se “vários direitos”, nomeadamente “‘ao esquecimento’; à proteção contra geolocalização abusiva; ao desenvolvimento de competências digitais ou ainda o direito de reunião, manifestação, associação e participação em ambiente digital”.
Após a promulgação da lei, diversas entidades políticas manifestaram-se relativamente ao artigo sexto, considerando que este poderia instituir uma espécie de censura. No seguimento deste artigo sobre o direito à proteção contra a desinformação, refere-se que o “Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública”.
Na terça-feira, dia 20, as propostas do CDS-PP e Iniciativa Liberal de revogação do artigo sexto foram rejeitadas no Parlamento. Por sua vez, as propostas de alteração do PS e PAN baixaram à comissão por 60 dias.
Imagem: Obi Onyeador on Unsplash