Programa Cautelar de volta em 2022

O programa da RTP1 apresentado por Filomena Cautela, Programa Cautelar, que alia informação e entretenimento, regressa ao ecrã, em 2022.

Os seis episódios da primeira temporada, emitidos aos sábados à noite, entre junho e julho de 2021, debruçaram-se sobre temas atuais e relevantes na sociedade: desinformação, audiências, racismo, feminismo, alterações climáticas e o estado da cultura.

Para a segunda temporada, ainda sem mês de estreia anunciado, Filomena Cautela perscruta a opinião dos seus seguidores, nas redes sociais, quanto aos temas que gostariam de ver abordados: 2ª TEMPORADA – Declaro aberta a caixa de comentários para deixarem as vossas sugestões de temas caso as tenham. Quero mesmo saber que temas gostariam de ver escrutinados por nós, nos sábados à noite da RTP.

Poucos dias após o final da primeira temporada, a apresentadora anunciou a continuidade do formato, nas redes sociais. A confirmação da segunda temporada surge, agora, reforçada pelo canal estatal, no lançamento da nova grelha para o próximo ano. As gravações terão início ainda este ano.

Interesse nos Debates Autárquicos Televisivos, por Concelho

A Cision apresenta os valores de audiência alcançados nos debates televisivos dos principais concelhos do país, no âmbito das Eleições Autárquicas 2021, por audiência total e pela relação entre a audiência total e o número de eleitores do concelho em debate.

Entre 23 de agosto e 15 de setembro foram transmitidos, principalmente na RTP, mas também na SIC e TVI, 29 debates televisivos relativos às Eleições Autárquicas, que reuniram os candidatos dos 18 concelhos capitais de distrito e, ainda, de Almada, Odemira, Amadora e Figueira da Foz. A maioria destes debates foi emitida apenas nos canais noticiosos das três estações televisivas, reservando a transmissão em simultâneo, no canal generalista e informativo, para os debates relativos a Lisboa e ao Porto.

A Cision reuniu e contabilizou o total de telespectadores de cada um destes debates, na versão original (excluindo retransmissões) e somou os telespectadores dos canais informativos e dos canais generalistas, das emissões em simultâneo.

Os debates transmitidos em simultâneo nos canais generalistas e informativos reuniram, como seria de esperar, maior audiência, com o debate relativo a Lisboa, transmitido na SIC e SIC Notícias, a somar maior número de telespectadores, com 1.128.209, seguido pelo do Porto, emitido pela mesma estação, com 1.101.333 telespectadores, sendo os únicos com audiência superior a um milhão de indivíduos.

Para além de ter sido a cidade com maior exposição nos debates, a capital foi, ainda, o tema em destaque nos debates que conseguiram os 3.º e 4.º lugares deste ranking de audiências, respetivamente com as transmissões da TVI e TVI24, apenas com os candidatos Fernando Medina e Carlos Moedas, reunindo 998.377 telespectadores e da RTP1 e RTP3, com 258.842 telespectadores.

O debate relativo à cidade Invicta, transmitido na RTP1 e RTP3, foi o debate, emitido em simultâneo no canal generalista e informativo, com menor audiência, com 212.692 telespectadores. A estação de Queluz, TVI, emitiu o debate do Porto apenas no canal informativo, obtendo a 11.ª posição deste top.

Dos debates apenas transmitidos nos canais informativos, o líder de audiências foi o debate dos candidatos da Amadora, na RTP3, que granjeou 120.027 telespetadores. Destaque, ainda, para a audiência alcançada no debate com os candidatos à Câmara de Portalegre, o concelho que apresenta o menor número de recenseados nesta análise e que contabilizou 108.943 telespectadores, o 7.º debate mais visto deste ranking e o 2.º, quando considerados os debates os transmitidos apenas num canal (RTP3). A este, seguiram-se os debates dos concelhos de Setúbal e Figueira da Foz, emitidos na RTP3.

Nota para o facto de que os debates com os candidatos a Almada, Amadora e Figueira da Foz foram emitidos na SIC Notícias, no período da manhã.

Castelo Branco, Viana do Castelo e Leiria foram os concelhos cujos debates reuniram menor número de telespetadores, com 22.038, 23.044 e 29.036 visualizações, respetivamente.

 

Tendo em conta o potencial interesse dos debates, considerado através do número de recenseados por concelho, a Cision analisou, ainda, a sua relação com o total de audiência obtido.

Assim, Portalegre (RTP) e Porto (SIC) alcançaram um número de telespectadores mais de cinco vezes superior ao número de recenseados nestes concelhos, o debate de Odemira (RTP) reuniu um número de visualizações mais de três vezes superior ao número de eleitores e os debates relativos a Lisboa (SIC e TVI) obtiveram mais do dobro.

Ainda, os concelhos da Guarda, Figueira da Foz, Bragança, Beja, Santarém, Évora, Vila Real e Porto (todos emitidos pela RTP) conseguiram mais espectadores do que o número de recenseados destes concelhos.

Os debates de Almada e Amadora (SIC), transmitidos durante a manhã, foram os que apresentaram menor rácio telespectadores/número de recenseados no concelho. Excluindo estes, Leiria (RTP), Viana do Castelo (RTP) e Porto (agora considerando a transmissão na TVI) tiveram o menor número de espectadores, face ao número de eleitores.

Como informação complementar, apresentamos a lista dos concelhos em debate ordenada, de forma decrescente, por número de recenseados: Lisboa, Porto, Braga, Almada, Amadora, Coimbra, Leiria, Setúbal, Viseu, Viana do Castelo, Aveiro, Faro, Figueira da Foz, Santarém, Vila Real, Castelo Branco, Évora, Guarda, Bragança, Beja, Odemira e Portalegre.

Nesta análise não incluiu os debates transmitidos em estações de âmbito regional, como o Porto Canal, RTP Madeira ou RTP Açores.

 

Fonte de dados de audiência (consolidada, incluindo visualizações em diferido): CAEM/GfK
Fonte de Recenseados por Concelho: PORDATA (2020)

Valores de audiência consolidada atualizados a 28/09, relativos aos dois últimos debates, transmitidos na RTP (Porto e Lisboa)

Imprensa: circulação paga cresce, face a 2020

Os mais recentes dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), relativos ao segundo trimestre de 2021, indicam que as vendas de jornais e revistas registaram uma subida, ainda que ligeira, de 1,78%, por comparação com o período homólogo. Entre abril e junho de 2021, tanto as vendas de edições em suporte de papel, como as digitais, aumentaram relativamente ao mesmo período em 2020, respetivamente, em 0,17% e 11,34%. Nas 45 publicações em análise, a circulação paga digital representa, agora, 15,8% do total de vendas, o que equivale a um aumento de 1,4 pontos percentuais, face ao ano anterior.

O Expresso manteve-se o meio com maior circulação paga, com uma média de 103 051 exemplares vendidos por edição, seguido pela revista Continente Magazine, com média de 67 426 exemplares vendidos e pelo Correio da Manhã, que apresentou uma média de 54 705 exemplares vendidos, por edição. O top 10 das publicações que obtiveram maior circulação paga é completo pelas publicações Maria, Público, TV 7 Dias, Nova Gente, TV Guia, Visão e Sábado.

Das dez publicações que alcançaram maior circulação paga, a Continente Magazine consegue o maior aumento de vendas, face ao mesmo período em 2020, com uma variação positiva de 36,11%, seguida pelo jornal Público, que sobe 23,02%. A Continente Magazine é, ainda, a única publicação no top 10 sem vendas em suporte digital, enquanto três destas publicações apresentam uma média de vendas digitais por edição inferior a 16 exemplares: Nova Gente, TV 7 Dias e Maria.

Por comparação com o top 10 de circulação paga no período homólogo, disponível aqui, para além da reordenação de alguns lugares da tabela, regista-se a saída da revista Happy Woman, que deixou de ser auditada pela APCT e do Jornal de Notícias, que desce da 10.ª para a 11.ª posição, dando lugar à entrada das revistas Visão e Sábado, para os 9.º e 10.º lugares, respetivamente.

A metodologia utilizada nesta análise teve por base 45 publicações, auditadas pela APCT, em 2020 e 2021, com valores de circulação total paga, em cada trimestre, superiores a 0.

RTP Lab com candidaturas abertas

O laboratório multimédia da RTP, RTP Lab, que financia projetos multiplataforma inovadores e criativos, com potencial para integrar o portefólio de conteúdos digitais do grupo RTP, tem candidaturas abertas a novos projetos, até às 12h, do dia 30 de setembro.

A consulta para a apresentação de projetos transmedia de conteúdos de ficção, humor, documentário e infotainment, que prevejam a interação entre o público e o conteúdo, está aberta a pessoas singulares maiores de 18 anos e pessoas coletivas que sejam produtores independentes, integrem empresas de media, agências de design, multimédia ou jogos ou estabelecimentos de ensino e formação com um projeto interativo.

Os 30 pré-selecionados serão convocados durante o mês de outubro, para uma sessão de apresentação presencial dos projetos.

O regulamento e formulário de inscrição para esta consulta estão disponíveis aqui.

 

 

Bolsa de 2 250 euros para jornalismo de investigação

O Gerador, plataforma portuguesa independente de jornalismo, cultura e educação, com o apoio da Ciência Viva, criou a Bolsa Gerador Ciência Viva, destinada a jovens jornalistas, com o objetivo de estimular a realização de trabalhos jornalísticos de investigação, com acesso a recursos técnicos, humanos e financeiros.

As candidaturas estão abertas até ao dia 8 de outubro, para jovens até aos 35 anos, formados em jornalismo ou em formação. Os projetos a apresentar deverão ser relativos a uma das seis áreas de intervenção editorial prioritárias do Gerador: sociedade, cultura, ambiente e sustentabilidade, interior do país, juventude ou ciência.

A bolsa terá o valor de 2 250 euros, destinando-se 1 500 euros ao apoio à concretização da reportagem e 750 euros, como prémio monetário.

A concretização da reportagem de investigação será compatível com uma ocupação estudantil ou profissional de tempo inteiro, permitindo desenvolver uma reportagem ao longo de um período extenso de tempo, como atividade paralela.

Isabel Lucas vence 1.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

A jornalista Isabel Lucas é a vencedora da 1.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), com o trabalho Estados Unidos da América, crónica de uma (des)união, publicado no jornal Público, em outubro de 2020.

A qualidade dos projetos jornalísticos apresentados a concurso, num total de 52, levou o júri do Prémio a atribuir duas menções honrosas, a Voltar a Marchar, uma reportagem de Raquel Moleiro e de Tiago Miranda, publicada na edição impressa do Expresso, em dezembro de 2020 e Luanda Leaks. Como Isabel dos Santos desviou mais de 100 milhões de dólares da Sonangol para o Dubai, uma peça de investigação da autoria de Micael Pereira e Luís Garriapa, publicada no Expresso, em janeiro de 2020.

O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva tem como objetivo distinguir trabalhos que reforcem os diferentes estilos da imprensa escrita, contribuindo para uma sociedade mais informada e atribuindo uma bolsa de investigação jornalística no valor de 5 000 euros e, ainda, homenagear Vicente Jorge Silva, figura de destaque no jornalismo português e primeiro diretor do Público, que faleceu a 8 de setembro de 2020.

No percurso profissional da jornalista premiada, Isabel Lucas, constam meios como a RTP, Visão e Expresso. Foi jornalista da secção de Cultura do Diário de Notícias. Foi editora convidada da secção Livros, da Time Out e editora responsável pelo Outlook, do Diário Económico. Posteriormente, colaborou com o Público, como jornalista freelancer e colunista. Em 2013, juntou-se ao projeto Nau XXI, como diretora redatorial. Autora do Blog PuroAcaso e dos livros Vicente Jorge Silva, conversas com Isabel Lucas (2013) e Viagem ao Sonho Americano (2017). Autora do podcast Grandes Leitores, na Antena 3 e Público.