Vencedores do Prémio de Imprensa Desporto com Ética/2021, da PNED e CNID

Na segunda-feira, o concurso promovido pelo Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) e pela Associação dos Jornalistas do Desporto (CNID) distinguiu os melhores trabalhos jornalísticos de Imprensa, no âmbito da ética desportiva, na 10.ª Edição do Prémio de Imprensa Desporto com Ética/2021.

A reportagem O futebol pacificador que junta bairros sociais inimigos em nome de Rafael Leão, da autoria de Isaura Almeida (Diário de Notícias), venceu o primeiro prémio na categoria de Imprensa Desportiva e/ou Generalista.

 

Imprensa Desportiva e/ou Imprensa Generalista

1º. Prémio
O futebol pacificador que junta bairros sociais inimigos em nome de Rafael Leão, de Isaura Almeida, Diário de Notícias
2.º Prémio
Wendel ajudou adversário em vez de tentar o golo que podia valer a manutenção, de Ana Rodrigues, Agência Lusa
3.º Prémio
Racismo está dentro do futebol, de Pedro Cadima, A Bola
Menção Honrosa
Jean-Marc Bosman, o preço da liberdade, de Ricardo Rodrigues, O Contacto (Luxemburgo)
Imprensa Regional
1.º Prémio
Ética no Desporto e o Direito, de Jorge Machado, Entre Margens
2.º Prémio
A goleada do Alfeizerense, de Rafael Raimundo, Região de Cister
3.º Prémio
Cartão Branco, de Marina Guerra, Região de Leiria
Os trabalhos premiados encontram-se disponíveis aqui.

Regresso de Essencial, com Conceição Lino, na SIC

Estreou, ontem, dia 6, a terceira temporada de Essencial, o programa de investigação e alerta, apresentado e coordenado por Conceição Lino, emitido no Jornal da Noite, da SIC e com repetição na SIC Notícias.

Após as temporadas bem sucedidas de abril e de outubro de 2021, o programa regressou, ontem, ao ecrã com o tema do ódio e a origem dos preconceitos que levam ao ódio entre grupos, tendo alcançado uma audiência média de 1.168.777 telespectadores.

O formato é transmitido às quartas-feiras, aproximadamente às 2h00, no Jornal da Noite da SIC, com repetição na SIC Notícias, com o objetivo consciencializar o público para temas importantes da sociedade.

 

Fonte de dados de audiência: CAEM/GfK

Resultados do Jornal da Uma da TVI, com dupla de apresentadores

Sob a direção de Nuno Santos, a TVI aposta, desde segunda-feira, na apresentação do Jornal da Uma com a dupla de jornalistas Cátia Nobre e José Carlos Araújo, da CNN Portugal. Esta é uma das primeiras alterações no projeto de modernização da Informação da estação, para ganhar terreno neste campo.

Ao longo de todo o ano de 2022 será implementado um ambicioso projeto de modernização da Informação da TVI. Este primeiro passo, que será dado a 4 de abril, procura, sobretudo, reforçar a relação de proximidade da estação com os seus públicos“, relevou a TVI.

Na edição de estreia, o noticiário da hora de almoço da TVI alcançou uma audiência de 283.227 telespectadores na notícia de abertura, a mais baixa dos três canais generalistas, em sinal aberto, enquanto a SIC, com Bento Rodrigues, conseguiu 317.929 telespectadores e a RTP1, em primeiro lugar, arrecadou 359.261 telespectadores, com a apresentação de Hélder Silva.

Dado que os noticiários terminam em horários diferentes, a Cision comparou, ainda, a audiência dos três programas, às 14h00. O Jornal da Uma (TVI) apresentava, a essa hora, um crescimento de 53,43% da audiência (434.554 telespetadores), quando comparada com a audiência na abertura do noticiário; o Primeiro Jornal (SIC) viu a sua audiência subir em 67,02%, para os 531.010 telespectadores e o Jornal da Tarde (RTP1), que tinha a audiência mais alta na notícia de abertura, teve uma descida de 9,55% da sua audiência (324.967 telespectadores).

Ao comparar os valores do Jornal da Uma desta segunda-feira com os do anterior dia útil, sexta-feira, dia 1 de abril, verifica-se que a edição com a dupla de apresentadores registou uma subida de 1,51% da audiência, na abertura e uma subida de 17,62%, às 14h00. Se comparados os valores de audiência com os da segunda-feira anterior, dia 28 de março, regista-se uma queda de 46,73% da audiência, na abertura da edição desta semana, mas uma descida de apenas 2,91% quando comparadas as audiências das duas semanas, às 14h00.

 

Noticiário Canal Data Dia de Semana Audiência às 13h Audiência às 14h
Jornal da Uma TVI 04/abr 283 227 434 554
Primeiro Jornal SIC 04/abr 317 929 531 010
Jornal da Tarde RTP1 04/abr 359 261 324 967
Jornal da Uma TVI 01/abr 279 021 369 470
Primeiro Jornal SIC 01/abr 277 190 539 507
Jornal da Tarde RTP1 01/abr 304 349 325 954
Jornal da Uma TVI 28/mar 531 638 447 601
Primeiro Jornal SIC 28/mar 363 276 535 217
Jornal da Tarde RTP1 28/mar 328 628 338 444

 

Fonte de dados de audiência: CAEM/GfK

Maria Elisa recebe Prémio Maria Barroso, em Castelo Branco

A jornalista e antiga diretora da RTP, Maria Elisa Domingues, foi laureada, no domingo, com o Prémio Maria Barroso, uma distinção que reconhece o jornalismo ao serviço da paz e do desenvolvimento.

A cerimónia de entrega do Prémio Maria Barroso – Jornalismo ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento, edição 2021, ocorreu no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, distrito pelo qual Maria Elisa Domingues foi deputada.

A jornalista entrou para a RTP, em 1973, por concurso público e estudou jornalismo no Centre de Formation des Journalistes, em Paris.

Na estação pública apresentou o Telejornal, criou e apresentou vários programas de informação, por duas vezes foi diretora de programas e apresentou programas de entretenimento como o concurso Quem quer ser milionário e Grandes Portugueses. Foi a primeira diretora de programas da SIC, cargo que deixou antes da abertura da primeira televisão privada, em outubro de 1992. Trabalhou ainda como assessora para a comunicação social da primeira-ministra Maria de Lurdes Pintasilgo (1979-1980), foi conselheira de imprensa da Embaixada de Portugal em Madrid (1986-1988) e conselheira cultural da Embaixada de Portugal em Londres (2004-2006). Em 2002 foi cabeça de lista do PSD, por Castelo Branco, à Assembleia da República, sendo eleita deputada pelo distrito, cargo que deixou em 2004, a meio da legislatura.

Este prémio, instituído em 2017, é promovido, em parceria, com a Editorial Novembro e a Câmara Municipal de Castelo Branco e tem o apoio da Fundação Pro Dignitate. Na edição anterior, de 2020, o prémio foi atribuído, em Castelo Branco, a Aura Miguel, jornalista da Rádio Renascença.

João Marcelino na direção executiva de conteúdos da FPF e na coordenação do Canal 11

João Marcelino, atualmente redator principal do Jornal Económico, coordenará, a partir de segunda-feira, todos os projetos editoriais da Federação Portuguesa de Futebol, incluindo o Canal 11, que manterá Pedro Sousa e Jaime Cravo na direção. A notícia é avançada pelo  Meios & Publicidade.

O ex-diretor do Record, do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e um dos fundadores da Sábado sai do Jornal Económico, onde entrou em 2018 e onde, há um ano, ocupava o cargo de redator principal, para abraçar o novo desafio. O jornalista era já comentador residente do Canal 11.

Observar, acompanhar e analisar o futebol sempre foi uma paixão – e foi até por aí que comecei a minha vida profissional. Tenho, agora, a oportunidade de contribuir, a partir de uma plataforma de sucesso, para ajudar a formar uma opinião pública cada vez mais interessada, sabedora e exigente”, refere o jornalista.

Reorganização da Media Capital

Com o intuito de conseguir “uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos“, o grupo Media Capital, proprietário, entre outros meios, da TVI, está a preparar uma reorganização interna que afetará cerca de 30 profissionais, através de rescisão de contrato ou de redução salarial e que  “passará pela contratação de recursos humanos com novas valências, mobilidade interna e revisão ou cessação de vínculos contratuais. Este movimento envolverá, na totalidade dos 1200 colaboradores do grupo, cerca de 30 pessoas”, afirma fonte oficial.

O processo, já em curso, “terá maior expressão no primeiro semestre de 2022” e inclui, ainda, “medidas com vista à modernização tecnológica e à atualização de competências técnicas“. “A Media Capital valoriza funções e carreiras, proporciona oportunidades profissionais de maior complexidade e senioridade e abre caminho a um maior estímulo e desafio profissionais, através, nomeadamente, de cedências temporárias entre empresas do grupo, garantindo todos os direitos e condições adicionais adquiridas até à data“, sublinha o grupo.

No início do mês, a Media Capital confirmou à agência Lusa a intenção de transferir 76 trabalhadores da TVI para a Empresa de Meios Audiovisuais (EMAV). O Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT) já revelou que se opõe a esta transferência.