Imagem: Joppe Spaa/DR

A Global Media Group e o Grupo Renascença Multimédia fizeram saber que vão avançar com um plano de apoio à retoma, uma medida que se dirige a empresas com quebras de faturação de pelo menos 25%, podendo o empregador reduzir o horário de trabalho em função da quebra de faturação.

No caso da Global Media Group, que detém títulos como Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, a informação terá sido transmitida pelas chefias das diversas unidades de negócio e deverá implicar cortes nos salários a partir de dois mil euros brutos, num processo a avançar a partir da segunda semana de maio, disseram os trabalhadores à Lusa. O Sindicato dos Jornalistas já manifestou “profunda preocupação”.

Por sua vez, o Grupo Renascença Multimédia, que integra as rádios Renascença, RFM e Mega Hits, recorreu ao programa de apoio à retoma sem corte de salários, havendo reduções de horário de trabalho, disse hoje a administradora Ana Braga, que tem o pelouro dos Recursos Humanos.

Ao abrigo do apoio à retoma, as empresas recebem da Segurança Social um apoio para o pagamento das horas não trabalhadas, sendo que o trabalhador tem direito a 10% da remuneração até ao limite de três salários mínimos nacionais (1.995 euros).

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